Após 90 minutos de “espírito de sacrifício” contra um adversário e condições climatéricas exigentes, João Brandão elogiou o seu plantel, que “não desistiu”, mostrou “capacidade de luta” e deixou a “imagem de uma equipa que quer muito dar a volta à situação” que vive. O percurso continua no miniestádio, diante do Académico, num jogo em que os portistas querem “muito ficar com os três pontos”.

A análise ao duelo
“Foi um jogo em que foi necessário recorremos ao espírito de sacrifício, ao sentido posicional e tivemos de saber jogar com as condições climatéricas. Contra a corrente do jogo, acabámos por sofrer um golo - um canto na sequência de um fora de jogo escandaloso, mais uma vez as incidências a penalizarem-nos -, mas a equipa não desistiu e contra o vento e um resultado adverso, conseguimos ter um jogo mais associativo e operar ruturas a partir dos corredores. Conseguimos empatar o jogo a partir de uma pressão alta, mas quero sobretudo realçar o espírito de sacrifício da equipa, a capacidade de luta. Esta é uma equipa que nunca desiste e vai atrás dos objetivos.”

Resiliência é a chave
“Na primeira parte tínhamos a intenção de agredir constantemente o último terço, foi o que fizemos. Faltou-nos competência na bola parada apos o golo e, contra a corrente do jogo, o adversário colocou-se em vantagem. Com a exceção de bolas paradas, nunca permitimos nada ao adversário. Fica a imagem de uma equipa que quer muito dar a volta à situação e quer muito trazer os três pontos no próximo jogo com este espírito de sacrifício e esta capacidade de luta.”