Eis o futuro da Circunvalação entre a CUF e o hospital Magalhães Lemos
Porto Canal
A obra de de execução de passeios e estacionamento num "ponto negro rodoviário" entre os hospitais da CUF e Magalhães Lemos, foi adjudicada pela Infraestruturas de Portugal (IP), em setembro e deverá arrancar em janeiro de 2025. Falta ainda o visto do Tribunal de Contas.
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Assinado no dia 9 de setembro, o contrato da obra tem um prazo de execução de 150 dias, ou seja, praticamente cinco meses.
De acordo com o contrato de adjudicação à construtora Alexandre Barbosa e Borges, de 1,3 milhões de euros, o objetivo é "eliminar um ponto negro rodoviário (com elevada sinistralidade), através da melhoria de acessibilidade pedonal e introdução de medidas que tendam a reduzir a velocidade".
Segundo o projeto de execução, a que o Porto Canal teve acesso, serão instaladas duas passadeiras, bem como passeios e baias de estacionamento.
Grafismo Porto Canal
A intervenção contempla também o encerramento do "acesso ao terreno baldio nas proximidades do hospital [CUF Porto], utilizado para estacionamento".
"Tendo em conta a necessidade de lugares de estacionamento verificado no local, foram implementadas baias de estacionamento com 2 metros de largura e com uma extensão total de aproximadamente 277 m, permitindo o estacionamento de 55 veículos", refere o projeto.
Já do lado de Matosinhos, "foi definida uma baia de estacionamento com 2.0 m de largura com uma extensão total de 125 m, permitindo o estacionamento de 25 veículos".
Que futuro para a Circunvalação?
Já em novembro, o vereador do PSD Bruno Pereira na Câmara Municipal de Matosinhos defendeu a elaboração de um plano estratégico para o “trânsito caótico” nesta cidade, nomeadamente para a Estrada da Circunvalação.
“Na verdade, o trânsito em Matosinhos todos os dias é caótico, quer seja na Circunvalação, na rotunda AEP, na A28 ou ponte de Leça e está na hora de medidas concretas para a resolução dos problemas em que a Estrada da Circunvalação se encontra”, afirmou o social-democrata num comunicado enviado à Lusa.
Nesse sentido, Bruno Pereira sugere transformar a Estrada da Circunvalação numa alameda urbana que privilegie o trânsito de peões e reduza o tráfego automóvel, a qual deve contemplar passeios largos para a circulação de peões, ciclovias, estacionamento, árvores e, em alguns locais, vias para transporte público.
Desde 2017 que existe um projeto de requalificação para a Estrada da Circunvalação que ronda os 58 milhões de euros.
A proposta prevê transformar o separador central num corredor destinado ao transporte público e construir uma ciclovia. Constam ainda a criação de 40 novas paragens de autocarro, 2.500 estacionamentos, bem como 2.800 árvores.