A partir das 20h45 deste domingo, no Estádio da Luz e na BTV, FC Porto e Benfica irão medir forças pela 256.ª ocasião, a 181.ª em jogos do campeonato e a primeira na presente temporada. Na véspera do clássico e menos de 24 horas após o regresso de Itália, em pleno Auditório José Maria Pedroto, Vítor Bruno lamentou o “pouco tempo para preparar” um desafio com elevado “grau de dificuldade”, mas garantiu que “o vínculo emocional supera os pequenos constrangimentos” impostos por um calendário que obriga a “jogar novamente ao terceiro dia”.

 

 

 

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“Não nos vamos escudar nisso”, garantiu o técnico desejoso de conseguir “mais uma vitória no percurso interno e continuar o caminho” de triunfos no campeonato. Para isso, os atletas terão de se apresentar “muito organizados, intensos” e de formar “uma equipa verdadeiramente à Porto”. “Cada vez mais sólido, com vontade, espírito de missão e de conquista”, o plantel deu “uma resposta no treino de quem tem caráter e o traço Porto bem vincado”.

A “agonia terrível” pela “forma demasiado cruel” como terminou o duelo de quinta-feira no Olímpico de Roma, no qual “a equipa foi traída por querer demasiado ganhar”, obriga a “filtrar a informação a passar aos jogadores”, a “priorizar o mais importante” e a “canalizar o pensamento para o desiderato único de ganhar”. “As condições não são as ideais, mas é o que é”, constata alguém farto de saber que “o futebol tem este lado menos equilibrado” e que “os adeptos também jogam, gostam muito dos clássicos e vão estar em massa” na Luz.

“Para que os portistas possam sair de Lisboa com um sorriso na cara”, Vítor Bruno promete “jogar para ganhar” e “ir à procura do resultado” durante 90 minutos, percebendo “o que o Benfica tem feito recentemente” e tendo em conta as “abordagens estruturalmente diferentes” apresentadas pelo rival. “Não jogamos para responder a ninguém, só a nós próprios”, atira na antevisão de um embate “com simbolismo elevado pelo adversário e pela paixão envolvida”.

Decidido a “acabar com as dores de crescimento o mais rápido possível”, o timoneiro azul e branco lembra que “a linha defensiva é nova”, composta por “jogadores que chegaram nos últimos dias de mercado” e “tudo leva tempo a ser construído e a ganhar robustez”. Ainda assim, “cinco jogos nacionais consecutivos sem sofrer golos” provam que “as equipas evoluem, constroem-se e ganham robustez” passo a passo e deixam Vítor Bruno “perfeitamente tranquilo com os jogadores” à disposição.

Com a “missão de tentar inspirar” quem o rodeia “com a energia e a paixão” que sente pelo futebol, Vítor Bruno fala de “um jogo apaixonante, aliciante para todos, que o FC Porto gosta e quer muito jogar” e antes do qual deverá “dar uma nova vida aos jogadores, fazê-los sentir bem” para estes “chegarem, jogarem e competirem” na capital. “Temos de jogar para ganhar”, conclui o treinador seguro de que “a margem de erro no FC Porto é sempre zero”: “Aqui é ganhar ou ganhar”.