Invicto há oito jogos e cem por cento vitorioso nos últimos seis, cinco deles sem sofrer golos, o FC Porto tem pela frente um teste da máxima exigência que irá colocar à prova essa série positiva. Esta quinta-feira, a partir das 20h00 (Sport TV5), os Dragões sobem ao relvado do Estádio Olímpico de Roma para defrontarem a Lazio, líder da tabela classificativa da Liga Europa 2024/25 com nove pontos em nove possíveis.

 

 

 

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Na véspera do embate da quarta ronda europeia entre “duas equipas de Champions”, “um jogo muito rico do ponto de vista tático”, Vítor Bruno começou por dizer que “é preciso ter cuidado com os elogios para embalar”, pois “as equipas têm pontos de contacto, nomeadamente a pressão alta e a saída de bola a partir de trás” e os portistas deverão apresentar-se “muito vigilantes, ambiciosos, audazes e com sentido de responsabilidade” para alcançarem o objetivo.

“Queremos muito ganhar e vamos olhar para o jogo com respeito”, garante o técnico fiel a “uma ideia e uma identidade” que promete “respeitar independentemente do adversário”. Do lado de lá estará um conjunto de “perfis individuais que obrigam a ter cuidados redobrados”, um coletivo com “o conceito de equipa bem enraizado, uma equipa forte com oito vitórias nos últimos nove jogos” que tem “um padrão na Liga Europa e outro no campeonato, mas o perfil enquanto equipa não muda”.

Com “muita ambição de ganhar e sair do jogo com sete pontos”, Vítor Bruno promete ir “à procura do resultado”, “nunca especulando, atacando da melhor forma” e recusando-se a “ficar à espera” de facilidades que nunca chegarão. “Tudo faremos para conseguir a vitória”, sublinha o treinador desejoso de “subir na tabela e chegar aos lugares de qualificação direta” para os oitavos de final e ciente da importância de preparar “um ciclo denso para que o rendimento físico não caia”.

“Quem estiver bem irá a jogo, sem qualquer reserva nem olhar para o jogo de domingo”, anuncia quem tenta “perceber o momento dos jogadores, retirar o melhor de cada um” e “preparar dois jogos num só” após “dois ciclos a jogar ao terceiro dia”. “Marko Grujic é o único que não viajou por impedimento físico. Wendell e Iván Jaime ficaram de fora por opção”, confidencia o líder de “um plantel extenso, que bate nos 30 jogadores e há sempre quem tenha de ficar fora em determinado momento”. “O Iván Jaime não está descartado, pode voltar a jogar no futuro próximo”, acrescenta.

Questionado sobre Danny Namaso, falou de um atleta “com muita agressividade sem bola”, “que pode jogar por dentro ou por fora” e em quem deposita “confiança absoluta”. Os onze eleitos serão aqueles que “dão mais garantias perante o adversário” sempre com o “grande objetivo de ganhar” e “a oportunidade de construir boas memórias”.

“Tentar antecipar cenários” faz parte do trabalho de quem prefere pensar “passo a passo” em vez de imaginar “o que poderá acontecer mais para a frente” e espera “uma Lazio igual aos últimos jogos, agressiva, muito vertical, muito jogo de corredores, muitos cruzamentos e forte presença na área”. “Teremos de ser muito adultos”, conclui Vítor Bruno a 24 horas do pontapé de saída.