Depois de se terem defrontado nos quartos de final da Elite Cup, FC Porto e Óquei de Barcelos voltam a medir forças no próximo sábado (17h30, Porto Canal/FC Porto TV), novamente no Pavilhão Multiusos de Odivelas, mas desta vez em duelo a contar para a Supertaça António Livramento.

Frente a frente vão estar “alguns dos melhores jogadores do mundo”, mas para Hélder Nunes, “o nosso jogo coletivo pode fazer a diferença”. Depois do 6-1 favorável aos Dragões na Elite Cup, o defesa/médio acredita que “agora é outra história”, mas a ambição de vencer é inegociável: “Queremos continuar a ganhar títulos para o clube, para nós e para as nossas famílias”.

Só a vitória interessa
“A ambição é a mesma para os dois clubes: ganhar. Foi uma pré-época atípica, pois tivemos vários jogadores nas seleções e outros a trabalhar aqui no clube. Foi bastante difícil, mas no meio dessa dificuldade, somos uma equipa que já trabalha junta pelo menos há um ano e tudo acaba por se tornar normal. Acho que partimos na frente, não só pelo grupo que temos, mas também pela equipa que somos e pelo que conquistámos no ano passado, apesar de não vivermos do passado. Queremos continuar a ganhar títulos para o clube, para nós e para as nossas famílias.”

Dois jogos no espaço de uma semana
“As duas equipas já se conhecem bastante bem, tal como os dois treinadores. Os jogos com o Óquei de Barcelos são sempre especiais e difíceis, seja em casa deles, em nossa casa ou em campo neutro. Apesar de na semana passada termos ganho 6-1, isso não quer dizer nada para este jogo, agora é outra história, até porque talvez o 6-1 seja exagerado tendo em conta a qualidade das duas equipas. Preparámos o jogo anterior como sendo de “mata-mata” e este acaba por ser igual. Queremos ganhar e estamos preparados para o que der e vier.”

Todos os títulos são para conquistar
“Queremos ganhar sempre. Falhámos na Elite Cup, pois não chegámos à final e não conquistámos esse título, mas agora temos outra oportunidade de mostrar que estamos no caminho certo. Queremos conquistar todos os títulos que disputarmos.”

Nada muda na preparação
“A preparação neste clube é sempre igual. Como é óbvio, ninguém gosta de trabalhar sobre derrotas e isso faz-nos ter uma leitura diferente dos erros que cometemos. As derrotas também servem para crescermos.”

A chave para a vitória
“O nosso jogo coletivo pode fazer a diferença. São duas equipas que têm alguns dos melhores jogadores do mundo, há muita qualidade individual, mas creio que coletivamente somos muito fortes. É uma grande oportunidade para o voltarmos a demonstrar, pois todos juntos somos mais fortes.”