Câmara de Gaia defende que futuro Cais do Cavaco deve ser reduzido

Câmara de Gaia defende que futuro Cais do Cavaco deve ser reduzido
| Norte
Pedro Benjamim

A Câmara Municipal de Gaia defende que a infraestrutura da futura Gare Fluvial do Cais do Cavaco deve ser reduzida. Em resposta ao Porto Canal, a autarquia afirma que a sua posição “é compatível com o parecer da APA”.

 
 
 
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A posição do executivo liderado por Eduardo Vítor Rodrigues aponta que durante o projeto de execução deve ser minimizado o “impacte do edifício do terminal no prédio Destilaria Residente (deslocando a sua posição na plataforma para poente, reduzindo a sua cércea ou outra)”.

A APA recomenda ainda “reduzir a extensão do cais, diminuindo a capacidade de atracagem para um máximo de 3 barcos de 80m”, com o objetivo de “melhorar a integração do edifício por uma questão de proporcionalidade”. Com esta redução de 80 metros, a APA aponta que será minimizado o “impacte para montante onde há uma inflexão do rio”, além de reduzir a “pressão sobre as vias de comunicação e consequentemente, a percepção da paisagem urbana”, pode ler-se.

A autarquia, apesar de subscrever a posição da agência estatal, reconhece que reduzir a dimensão da infraestrutura “pode alterar a estabilidade económica do projeto”.

Novas localizações são um “processo em curso”

Em julho de 2023, a Câmara de Gaia havia anunciado que seria emitido um parecer sobre novos espaços de atracagem no rio Douro, mas mais de um ano depois o documento “ainda não foi emitido, dada a relativa paragem do processo”. Em resposta ao Porto Canal, a autarquia refere que está a aguardar “impulso da APDL”, defendendo que a identificação de novos locais “é um processo em curso”.

A futura Gare Fluvial do Cais do Cavaco, projeto da autoria dos arquitetos Álvaro Siza com Carlos Castanheira, não arrancará até ao final do ano, avançou a Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL) ao Jornal de Notícias, em julho deste ano.

Em entrevista ao Porto Canal, o arquiteto Carlos Castanheira aponta que houve uma conversa com a APDL há cerca de seis meses. “Tivemos uma conversa com a nova administração da APDL onde nos foi solicitado para pararmos com o projeto, fazermos contas e aguardarmos”. O novo presidente da APDL é João Neves, que tomou posse a 1 de março de 2023.

O Porto Canal contactou a APDL, mas até ao momento de publicação não obteve resposta.

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