Retirados moradores de casas próximas da frente de fogo em Paredes

Retirados moradores de casas próximas da frente de fogo em Paredes
| Norte
Porto Canal/Agências

Algumas pessoas foram esta terça-feira de manhã retiradas de casas próximas de um incêndio que lavra com duas frentes no concelho de Paredes, no distrito do Porto, disse à Lusa fonte da proteção civil local.

Segundo a fonte, a medida foi tomada por precaução, com casas isoladas, no lugar de Sernada, na freguesia de Aguiar de Sousa.

As pessoas afetadas foram deslocadas para o infantário da Pulgada (Aguiar de Sousa), que hoje não recebeu crianças.

O incêndio começou na madrugada de hoje, às 05h21, e evolui em duas frentes em zona de mato e floresta, nas zonas de Sernada (freguesia de Aguiar de Sousa) e Santa Comba (freguesia de Sobreira), afirmou à Lusa o vereador da proteção civil da Câmara de Paredes, Francisco Leal.

Neste momento, os meios estão no terreno para proteger as povoações mais próximas da frente de incêndio, acentuou, prevendo que as próximas horas serão difíceis para o dispositivo de combate.

Questionado sobre a dimensão do fogo, disse não ser possível adiantar dados, porque o fumo que cobre a região não permite fixar a extensão da área ardida.

Referiu, também, que os dois meios aéreos que tinham sido alocados ao combate não puderam atuar até ao momento devido à pouca visibilidade na zona.

Às 11h45, neste incêndio de Paredes, segundo dados da proteção civil, o dispositivo de combate era formado por 98 bombeiros e 29 viaturas.

Pelo menos quatro pessoas morreram e 40 ficaram feridas, duas com gravidade, nos incêndios que atingem desde domingo a região norte e centro do país, como Oliveira de Azeméis, Albergaria-a-Velha e Sever do Vouga, distrito de Aveiro, destruíram dezenas de casas e obrigaram a cortar estradas e autoestradas, como a A1, A25 e A13.

Hoje de manhã, cerca das 09h30, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) registou mais de 140 ocorrências, envolvendo mais de 5.000 operacionais, apoiados por 1.600 meios terrestres e 21 meios aéreos.

A Proteção Civil estima que arderam pelo menos 10 mil hectares na Área Metropolitana do Porto e na região de Aveiro.

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