Incêndios. Mais de seis mil operacionais combatiam 172 fogos às 18h40
Porto Canal / Agências
Cerca de 6.200 operacionais, apoiados por 1.900 meios terrestres e 38 meios aéreos, combatiam às 18h40 desta terça-feira os 172 incêndios ativos em Portugal Continental, de acordo com a Proteção Civil.
Os fogos que lavram há vários dias no distrito de Aveiro são os que mobilizam mais operacionais e meios, segundo informação disponível no site oficial da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).
O incêndio que deflagrou no domingo, pelas 15h00, no concelho de Oliveira de Azeméis, estava a ser combatido às 18h40 desta terça-feira por 425 operacionais, apoiados por 155 meios terrestres e sete meios aéreos.
Já o incêndio que deflagrou às 07h20 de segunda-feira em Albergaria-a-Velha mobilizava às 18h40 desta terça-feira 394 operacionais, assistidos por 125 meios terrestres.
Não muito longe, em Sever do Vouga, mantinham-se ativos às 18h40 dois incêndios.
O fogo que deflagrou às 02h17 de domingo estava a ser combatido por 191 operacionais, apoiados por 61 meios terrestres, já o que teve início pelas 15h00 do mesmo dia, mobilizava 293 operacionais, apoiados por 94 meios terrestres.
No distrito de Viseu são três os fogos que mobilizam mais operacionais e meios.
O fogo que lavra em Nelas desde as 11h53 de segunda-feira era combatido às 18h40 por 325 operacionais, apoiados por 91 meios terrestres e um meio aéreo.
Já o incêndio que começou pelas 21h30 de segunda-feira em Castro Daire mobilizava às 18h40 183 operacionais, assistidos por 48 meios terrestres e cinco meios aéreos.
O fogo de Penalva do Castelo, que deflagrou às 00h15 de segunda-feira, era combatido às 18h40 por 166 operacionais, apoiados por 46 meios terrestres e três meios aéreos.
No distrito de Coimbra, os incêndios que deflagraram esta terça-feira em Arganil e Tábua são os que mobilizam mais operacionais e meios.
O fogo que começou às 10h39 em Tábua era combatido oito horas depois por 234 operacionais, apoiados por 74 meios terrestres e um meio aéreo. Já o que começou às 11h39 em Arganil era combatido às 18h40 por 217 operacionais, apoiados por 64 meios terrestres e quatro meios aéreos.
Mais a Norte, no distrito do Porto, o incêndio que deflagrou pelas 13h00 de segunda-feira em Gondomar era, às 18h40, combatido por 218 operacionais, assistidos por 51 meios terrestres.
Ainda no Porto, o fogo que começou em Paredes pelas 05h20, mobilizava às 18h40 121 operacionais, apoiados por 40 meios terrestres.
O fogo que lavra em Vila Pouca de Aguiar, no concelho de Vila Real, desde as 07h36 de segunda-feira, era combatido às 18h40 por 119 operacionais, apoiados por 36 meios terrestres e dois meios aéreos.
Sete pessoas morreram e 40 ficaram feridas, duas com gravidade, nos incêndios que atingem desde domingo as regiões Norte e Centro do país.
Os fogos destruíram dezenas de casas e obrigaram a cortar estradas e autoestradas, como a A1, A25 e A13.
As mais recentes vítimas são três bombeiros que morreram esta terça-feira num acidente quando se deslocavam para um incêndio em Tábua, no distrito de Coimbra.
A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 62 mil hectares, segundo o sistema europeu Copernicus, que mostra que nas regiões Norte e Centro, atingidas pelos incêndios desde o fim de semana, já arderam 47.376 hectares.