FC Porto: Samu repôs alguma justiça. Crónica de jogo

FC Porto: Samu repôs alguma justiça. Crónica de jogo
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Porto Canal

Apesar do domínio avassalador, o FC Porto venceu o Farense pela margem mínima (2-1).

O FC Porto podia e devia ter goleado, mas acabou por bater o Farense pela margem mínima na quinta ronda do campeonato. Ao cabo de 90 minutos, 22 remates e uma dúzia de oportunidades de golo, os portistas venceram por apenas 2-1 graças a uma grande penalidade conquistada (e convertida) por Galeno e a um golo de Samu Omorodion que Ricardo Velho, o MVP destacado, não conseguiu travar.

Vítor Bruno mudou três peças no onze que havia perdido em Alvalade, renovou três quartos da defesa, Nehuen Pérez e Francisco Moura debutaram com as cores do Dragão e os 47.013 adeptos que encheram o Estádio pela quarta vez esta época levantaram-se cinco vezes num quarto de hora: primeiro, João Mário disparou ao poste; depois, Galeno errou o alvo em cima da marca de penálti; a seguir Nico desviou um remate do camisola 13 e Otavio acertou no ferro na recarga; por fim, Pepê atirou forte mas à figura de Ricardo Velho.

O homem do jogo viria a brilhar novamente aos minutos 35 e 40, quando defendeu uma cabeçada de Nico González um remate rasteiro de Iván Jaime, mantendo a baliza algarvia a zeros apesar das nove oportunidades azuis e brancas só na primeira parte. A segunda começou com Artur Jorge a agarrar Galeno dentro da área. Nuno Almeida viu, apontou para a marca dos onze metros e o internacional brasileiro inaugurou o marcador de penálti (1-0).

Mas a justiça no marcador durou pouco. Logo a seguir, após um lançamento de linha lateral, Otavio errou o timing de ataque à bola e perdeu a frente do lance para Tomané, que galgou metros até chegar à pequena área e fazer o empate na única chance digna desse nome até então (1-1). A igualdade só agradava aos forasteiros, por isso Vítor Bruno chamou André Franco e Samu para os lugares de Jaime e Namaso, refrescando o setor ofensivo antes de Nico puxar a culatra atrás e disparar ao poste desde muito longe.

Se Pepê mantinha a mira apontada o guarda-redes adversário, o resto da equipa continuava atraído pelos postes - conforme demonstrou o míssil de Galeno que fez tremer a baliza Sul, a quarta bola aos ferros de Faro. A oportunidade seguinte também pertenceu ao melhor marcador portista, servido por Samu, porém Ricardo Velho voltou a dizer “presente” e a negar mais uma iniciativa da casa.

Martim Fernandes rendeu João Mário, Gonçalo Borges fez o mesmo a Francisco Moura e o golo por que toda a gente esperava chegou ao minuto 75, na sequência de uma jogada de insistência que culminou com Alan Varela a permitir nova defesa do guardião contrário e com Samu a estrear-se a marcar na recarga (2-1). Segue-se uma deslocação a Guimarães no próximo sábado às 18h00.

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