“Estar entre os melhores do mundo é incrível”

“Estar entre os melhores do mundo é incrível”
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Porto Canal

A partir desta quinta-feira e até 8 de setembro, será em Paris que Carla Oliveira vai continuar a dignificar o FC Porto e o país. A atleta de boccia vai representar Portugal na classe BC4 nos Jogos Paralímpicos.

Após um ciclo de “preparação mais emocional e psicológica” por ter sido mãe, Carla Oliveira chega a França no quarto lugar do ranking individual de 2024 e com uma medalha de bronze (2021) e outra de ouro (2023) em Campeonatos da Europa. Aos 35 anos e nos “terceiros Jogos”, a atleta de Lourosa já não espera “surpresas” e tem “maturidade para usufruir” de uma “experiência incrível” em que pode estar “entre os melhores do mundo.

O resultado de Tóquio - ficou pela fase de grupos – é para melhorar e o céu é o limite no que toca a projeções num torneio especial em que será acompanhada “pelo maior sonho”: “O objetivo mínimo é passar a fase de grupos e o máximo... temos de sonhar sempre. Saber que ela vai estar comigo e sendo ela o meu maior sonho, tem tudo para correr bem”.

A embaixadora azul e branca está inserida no grupo D e vai defrontar a brasileira Laíssa Teixeira (29/08, 11h50), a alemã Anita Raguwaran (29/08, 18h20) e a húngara Alexandra Szabo (30/08, 16h00) na primeira fase. A transmissão dos Jogos Paralímpicos em Portugal está a cargo da RTP.

A experiência só não vence a ansiedade

“Sendo que são os meus terceiros jogos, estou extremamente ansiosa. Há coisas que não mudam numa grande competição. Não deixa de ser uma enorme responsabilidade representar Portugal na maior prova do planeta e estou muito expectante em relação ao que vamos fazer lá. Queremos dar o nosso melhor e conseguir os objetivos a que nos propomos. [A vantagem de já ter estados em três Jogos Paralímpicos] passa muito por saber o que vou encontrar lá. Não estou tanto na expectativa da surpresa, mas daquilo que é a competição e do que me vai dar. A experiência vai dar-me outra maturidade para usufruir.”

Motivação redobrada após um ciclo de preparação único

“Fiz uma preparação mais emocional e psicológica, até porque fui mãe neste ciclo de preparação, que foi mais curto por causa da pandemia, o que exigiu uma preparação diferente. Sabendo que estive um ano fora da competição internacional, condicionou um bocadinho, apesar de ter conseguido a qualificação. O querer muito estar lá deu-me muita força e a minha filha também teve um contributo muito importante para que isso pudesse acontecer. Ela tem-me acompanhado em todas as competições nacionais e internacionais em que compito e na primeira após o regresso fui campeã da Europa, saber que ela vai estar comigo e sendo ela o meu maior sonho vai correr tudo bem.”

Os objetivos

“Para chegarmos ao topo, temos de fazer as coisas bem ao longo do trajeto, por isso cada jogo e cada bola são importantes. Vou focar-me muito em dar bem todos esses passos. O objetivo mínimo é passar a fase de grupos e o máximo… temos de sonhar sempre.”

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