Venezuela quer reduzir a metade o número de cidadãos obesos

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Porto Canal / Agências

Caracas, 26 ago (Lusa) - A Venezuela iniciou hoje uma campanha para reduzir a metade, até 2019, a obesidade, doença que afeta 38,6% dos 30,2 milhões de cidadãos que residem no país, entre eles mais de 600 mil portugueses.

A campanha foi desenvolvida pelo Instituto Nacional de Nutrição (INN) e procura promover hábitos alimentares com baixos índices de gordura e açúcares e o consumo de frutas e hortaliças.

Por outro lado, é promovida a prática de exercício físico que atenuem as possibilidades de desenvolver diabetes, hipertensão arterial, problemas cardíacos, osteoporose e alguns tipos de cancro, que deterioram a qualidade de vida das pessoas e aumentam as possibilidades de morte prematura.

Segundo o INN, os venezuelanos têm "hábitos inadequados" que conduzem ao sobrepeso e que se não foram corrigidos degeneram em obesidade.

Para as autoridades venezuelanas o sobrepeso é o "aumento de peso corporal resultado da retenção de líquidos, o aumento da massa muscular ou tecido adiposo" e a obesidade é "uma doença crónica produto da acumulação excessiva de tecido adiposo, relativamente à percentagem ideal, segundo a idade, sexo e altura do indivíduo".

Dados do INN dão conta que em 2012, a nível mundial, um em cada dez adultos era obeso e que o excesso de peso era o quinto fator de risco de morte no mundo.

Os mesmos dados indicam que, anualmente, morrem, no mínimo, 2,6 milhões de pessoas devido a sobrepeso ou obesidade, que mil milhões de adultos têm sobrepeso e que 42 milhões de crianças com menos de cinco anos padecem do mesmo problema.

38,06% dos venezuelanos tem sobrepeso e obesidade e 24,12% das crianças e adolescentes, entre os 07 e os 17 anos, são obesos, assim como 54,95% dos adultos com idados entre os 18 e os 40 anos.

Segundo o INN "a população venezuelana é sedentária, incluindo a população escolar" e regista "alto consumo de farinhas, açúcares (refrigerantes) e óleos (fritos).

A Venezuela tem oficialmente 30.206.307 habitantes, entre eles 600 mil portugueses, número que a própria comunidade lusa refere estar aquém da realidade, apontando para os 1,5 milhões de cidadãos, se incluirmos os luso-descendentes sem dupla nacionalidade.

FPG // JCS

Lusa/fim

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