Estações à esquerda impedem STCP de operar metrobus até ao Império

Estações à esquerda impedem STCP de operar metrobus até ao Império
Foto: Pedro Benjamim | Porto Canal
| Porto
Porto Canal

A STCP (Sociedade de Transportes Coletivos do Porto) defende que as estações à esquerda impossibilitam os autocarros da operadora do Porto de operarem o canal de metrobus entre a Avenida da Boavista e a Praça do Império.

 
 
 
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O diagnóstico é traçado por Cristina Pimentel, presidente do Conselho de Administração da operadora de transporte exclusiva da cidade ao Jornal de Notícias (JN), que salienta que, contrariamente aos veículos a hidrogénio que irão circular naquele canal, com três portas de entrada e de saída dos dois lados, as viaturas da STCP só apresentam portas do lado direito

A responsável afirma que no canal da Boavista, a operacionalização do serviço será possível [com troca de via imediatamente antes e depois das estações], um cenário distinto na Avenida do Marechal Gomes da Costa.

O Porto Canal confirmou junto da STCP os problemas apontados, aos quais acrescem a menor capacidade das viaturas e o facto dos validadores se situarem no interior das mesmas.

Caso a operação avance desta forma, a empresa diz que se tratará de um serviço de autocarro tradicional, sendo uma “falácia” apelidar o serviço de metrobus.

A esta condicionante física junta-se o facto de o memorando que permitirá à Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP) operar o 'metrobus', estar pendente desde maio de 2023. Cristina Pimentel admite a possibilidade de a empreitada ficar finalizada e não ter nenhum veículo em circulação.

"Em maio de 2023, o município do Porto desenhou um memorando de entendimento a celebrar entre o Estado, a Metro do Porto, o município do Porto (enquanto autoridade de transportes) e a STCP com vista à implementação do modelo de exploração da nova infraestrutura", defendeu Cristina Pimentel em resposta à Lusa. 

Hoje em dia, "sem que o memorando tenha sido ainda assinado pelo Estado e pela Metro do Porto, e desconhecendo-se uma data para a sua assinatura, não estão ainda reunidas as condições para que se proceda à transferência das infraestruturas para o município do Porto por forma a que este delegue na STCP a sua exploração", refere na mesma resposta.

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