Aberto processo para clarificar causas do fogo em cadeia de Matosinhos

Aberto processo para clarificar causas do fogo em cadeia de Matosinhos
| Norte
Porto Canal/Agências

A Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP) está a investigar as circunstâncias em que, na noite de terça-feira, deflagrou um incêndio no estabelecimento prisional masculino de Santa Cruz do Bispo, em Matosinhos.

Em declaração à Lusa, fonte da DGRSP disse esta quarta-feira que é preciso esclarecer se se tratou se um acidente ou de um crime, na medida em que terá sido um recluso “afeto ao regime comum que pegou fogo à cela que ocupava com outro recluso”.

O fogo causou 15 vítimas por inalação de fumo e forçou, “provisoriamente e por precaução”, à transferência de 27 reclusos para outras prisões, 13 para o Estabelecimento Prisional de Paços de Ferreira e 14 para o de Vale do Sousa.

“Estes reclusos ocupavam celas do piso térreo, onde mais se faz sentir o cheiro do fumo”, explicou na terça-feira à noite fonte da DGRSP.

O alerta para o incêndio no estabelecimento prisional masculino de Santa Cruz do Bispo, em Matosinhos, no distrito do Porto, foi dado pelas 20:44 e foi extinto em menos de uma hora.

O comandante dos Bombeiros Voluntários de Matosinhos-Leça, António Amaral, indicou na terça-feira à Lusa que se registaram 15 vítimas, sendo 11 assistidas e quatro transferidas para o hospital como feridos leves.

Entre as vítimas estão reclusos e guardas, todas devido a inalação de fumos, sublinhou António Amaral.

Fonte da Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP) referiu que, devido à inalação de fumo, foram assistidos “dois elementos da vigilância que, por precaução, foram posteriormente também observados em hospital”.

“Releva-se que estes dois elementos da vigilância foram os que procederam à abertura de celas e ao encaminhamento dos reclusos (95) do pavilhão para o recreio a céu aberto, colocando-os ao abrigo do fumo”, destacou a DGRSP.

O incêndio foi “imediatamente detetado e combatido pelos guardas que se encontravam no pavilhão, coadjuvados por outros elementos da vigilância que, estando fora de serviço, se voluntariaram para ajudar”.

Frederico Morais, presidente do Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional, disse também na terça-feira à Lusa que dois guardas ficaram feridos por inalação de fumos e foram transportados para o hospital.

O dirigente sindical sublinhou também que guardas fora de serviço voluntariaram-se para ajuda.

“Mesmo com as péssimas condições que temos, mobilizaram-se para garantir a segurança dos reclusos e dos colegas”, frisou.

O comandante dos Bombeiros Voluntários de Matosinhos-Leça salientou ainda que, à chegada dos meios de socorro ao local, a ala já estava evacuada o que “facilitou imenso o trabalho dos bombeiros”.

António Amaral explicou ainda que devido ao tipo de ocorrência, as quatro corporações do concelho foram acionadas, o que permitiu uma intervenção rápida.

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