Oposição na Câmara da Guarda chumba administração da entidade que vai gerir a água

Oposição na Câmara da Guarda chumba administração da entidade que vai gerir a água
| Norte
Porto Canal/ Agências

A oposição na Câmara da Guarda chumbou, na tarde desta segunda-feira, a composição para uma nova administração da entidade que vai gerir a água nos concelhos de Celorico da Beira, Guarda, Manteigas e Sabugal, anunciada horas antes pelos autarcas.

Os presidentes de Câmara dos quatro concelhos tinham anunciado na manhã desta segunda-feira que o novo Conselho de Administração da recém-criada APAL – SIM - Águas Públicas em Altitude - Serviços Intermunicipalizados iria ser presidido pelos autarcas, em rotatividade, e incluir dois vogais executivos.

A solução foi anunciada como alternativa à primeira proposta que sugeria o nome de António Fernandes para presidente do novo Conselho de Administração e que pediu para ser afastado do processo depois de alguma controvérsia quando foi conhecida a escolha.

Há duas semanas, quando o assunto foi abordado pela primeira vez na reunião do executivo municipal, os três vereadores do PSD e a vereadora do PS pediram mais esclarecimentos sobre as competências dos três elementos propostos, tendo o ponto sido retirado da ordem de trabalhos.

Os autarcas questionaram ainda o facto de para a presidência da APAL ser proposto o nome de uma pessoa que não iria ocupar o lugar em regime de exclusividade.

A solução alternativa proposta pelos autarcas foi discutida na tarde desta segunda-feira na reunião do executivo, tendo a questão da exclusividade voltado a ser focada pelos vereadores da oposição.

Tanto os vereadores do PSD como a vereadora do PS entendem que a missão da APAL exige ter um elemento a tempo inteiro, o que não fica salvaguardado com a presidência assumida pelos autarcas.

Antes da votação o presidente da Câmara da Guarda, Sérgio Costa, ainda decidiu suspender os trabalhos para auscultar os outros presidentes de Câmara sobre uma contraproposta apresentada pelo vereador do PSD Carlos Chaves Monteiro, que passava pela possibilidade de um dos vogais executivos que tem experiência na área assumir a presidência.

Depois de se ter ausentado para conversar telefonicamente com os restantes três autarcas, Sérgio Costa regressou à reunião dando conhecimento de que não haveria alteração da proposta que acabou por ser chumbada pelos eleitos da oposição.

No final da reunião, em declarações aos jornalistas, Sérgio Costa frisou que com esta decisão a APAL vai continuar a ser presidida pelo Conselho de Administração que integra os autarcas da Guarda, Celorico da Beira e Sabugal.

O presidente da Câmara da Guarda, eleito pelo movimento Pela Guarda, salientou que o objetivo dos autarcas ao propor a nova equipa era ter um “Conselho de Administração mais qualificado” para que o processo andasse mais depressa.

“Vamos ver que atrasos é que a situação poderá causar”, avisou Sérgio Costa, lembrando que o início das operações da nova entidade está previsto para 01 de junho.

Carlos Chaves Monteiro defendeu que o PSD “tentou ser parte da solução” e reiterou a ideia de que o sistema ganharia em ter a liderar um elemento conhecedor da área.

A vereadora do PS, Adelaide Campos, disse concordar com a sugestão do PSD, mas ressalvou que “nunca iria votar essa opção hoje” por entender que são assuntos que devem ser pensados.

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