O edifício da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (UP) está a ser ocupado, na noite desta quinta-feira, por algumas dezenas de estudantes e ativistas pró-Palestina.

O incidente está a decorrer “no departamento de Ciências de Computadores” daquele campus universitário. A acção de protesto foi organizada pelo grupo "Estudantes pela Palestina UP", com o apoio de outras organizações. 

 

 

 

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Em comunicado, os alunos exigem que "a UP rompa imediatamente todos as relações que mantém com instituições e empresas israelitas e que condene oficialmente o atual genocídio na Palestina, defendendo o direito à autodeterminação do povo palestiniano e o seu direito de retorno”.

No documento, os manifestantes pedem ainda que “a Universidade do Porto use a sua influência junto da Câmara Municipal do Porto e do Estado português para condenar as atrocidades cometidas pelo estado colonial de Israel e para romper as relações diplomáticas com o mesmo”.

A ação decorre “no seguimento de uma carta aberta enviada ao Reitor da UP e de uma assentada realizada no dia 8 de maio em frente ao edifício da reitoria da UP. As ações continuarão até que as exigências das estudantes sejam acatadas”, frisam os estudantes.

O protesto segue-se a outras acções que tiveram noutras instituições universitárias portuguesas, nomeadamente em Lisboa, Coimbra e Braga. 

"Na Europa, este tipo de protestos também se está a expandir, com protestos semelhantes em França, Alemanha, Países Baixos e outros países. Nos casos de Barcelona (Catalunha) e Dublin (Irlanda) as estudantes conseguiram que as universidades iniciassem um processo de rutura unilateral com entidades israelitas", destaca o comunicado.