Na Quinta do Pinheiro, em plena baixa do Porto, vão nascer 117 novas casas

Na Quinta do Pinheiro, em plena baixa do Porto, vão nascer 117 novas casas
| Porto
Ana Francisca Gomes

Num investimento que ronda os 25 milhões de euros, na “Quinta do Pinheiro” em Cedofeita vão nascer 117 novos fogos. O Porto Canal dá a conhecer as primeiras imagens do empreendimento cujo terreno pertence ao Montepio desde os anos 1950. Vai ser como “viver numa quinta dentro da cidade”, explica Arnaldo Brito, a quem foi entregue o projeto de arquitetura.

Foi há já mais de um ano que começaram os trabalhos no terreno de mais 1,4 hectares em Cedofeita, mas as obras passam facilmente despercebidas. Apesar de extenso, o empreendimento ‘esconde-se’ atrás do edificado já existente e tem apenas duas saídas para a via pública, que se fazem pela Rua do Pinheiro, junto à Capela de Nossa Senhora da Conceição, e pela Rua dos Mártires da Liberdade, zona protegida da Movida.

O projeto de arquitetura foi entregue a Arnaldo Brito, que explicou em entrevista ao Porto Canal que o isolamento do terreno vai proporcionar a experiência de “viver numa quinta dentro da cidade”. Ao todo vão ser criados 117 novos fogos de tipologias T0 a T4, uma loja que ficará virada para os Mártires da Liberdade e 194 lugares de estacionamento.

Porto Canal

O arquiteto pretende ainda instalar um elevador dentro da propriedade com uma saída para a Rua Doutor Ricardo Jorge, junto ao muro com o slogan “o melhor café é o da brasileira”.

Em entrevista ao Porto Canal, o diretor da gestão imobiliária do Montepio Associação Mutualista, Ricardo Carvalho, informou que os novos fogos serão destinados tanto a arrendamento como a venda, mas não adiantou preços. “Ainda não há preços fixados nem para venda nem para arrendamento, sendo que haverá novidades a este respeito no 2º semestre de 2024”.

Porto Canal

Entrada para o terreno pela Rua dos Mártires da Liberdade.

Um processo com mais de 25 anos

O terreno da Quinta do Pinheiro é propriedade do Montepio desde os anos 1950, e o desenvolvimento do projeto de urbanização foi algo que se arrastou no tempo.

“O primeiro estudo preliminar entregue na Câmara Municipal do Porto para a criação de um loteamento remonta a 1997”, contextualizou Ricardo Carvalho. O Montepio teve que adquirir ainda alguns edifícios contíguos por solicitação da autarquia para criar acessibilidades e submeteu em 2002 um projeto de loteamento. “Depois de mais de 10 anos em tribunal, o alvará de loteamento acabou por ser emitido em 2020”.

O atual terreno já foi casa da antiga Escola Académica do Porto e do Teatro Experimental do Porto (TEP), que foi morar para o CACE Cultural. Das estruturas pré-existentes, vão ser conservados a fachada de uma casa residencial, uma fonte com brasão e algumas espécies arbóreas.

As obras deverão terminar no final de 2024.

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Entrada para o terreno pela Rua dos Mártires da Liberdade.

 
 
 
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