Agente da PSP sofre queimaduras em desmantelamento de pirotecnia ilegal em Arcos de Valdevez

Agente da PSP sofre queimaduras em desmantelamento de pirotecnia ilegal em Arcos de Valdevez
| Norte
Porto Canal / Agências

Um agente da PSP sofreu queimaduras de primeiro grau na cara e na cabeça na sequência da inativação de material explosivo apreendido, na segunda-feira, numa pirotecnia ilegal em Arcos de Valdevez, disse esta terça-feira fonte daquela força policial.

Contactada pela agência Lusa, a fonte do Comando Distrital da PSP de Viana do Castelo adiantou que o agente sofreu ferimentos ligeiros, recebeu tratamento no hospital Conde de Bertiandos, em Ponte de Lima, e recebeu alta hospitalar ao final do dia de segunda-feira.

A fonte explicou que acidente ocorreu quando as equipas de inativação de explosivos procediam “à queima”, no local, no lugar de Vaqueira, freguesia de Miranda, concelho de Arcos de Arcos de Valdevez, “do material mais sensível e instável”.

“Era uma indústria de pirotecnia de foro familiar e muito caseiro, sem qualquer tipo de normas de segurança. Tinha milhares de componentes para o fabrico de produtos pirotécnicos”, explicou a fonte.

Além da apreensão de “milhares de componentes e matérias utilizadas no fabrico de produtos explosivos”, a operação policial de combate ao fabrico e venda de material explosivo, integrada na Operação Polícia Sempre Presente – Páscoa em Segurança, iniciada às 06:00 de segunda-feira, resultou ainda na detenção de dois homens, pai e filho, de 64 e 35 anos.

O pai foi detido por alegada posse de armas ilegais, designadamente uma espingarda calibre 12 GA e calibre 16 GA, bem como um revólver .22 LR.

O filho, proprietário da indústria de pirotecnia, suspeito de posse/produção ilegal e comércio de produtos explosivos, vai ser presente esta terça-feira, às 14h00, a primeiro interrogatório judicial, no tribunal de Arcos de Valdevez.

Em comunicado enviado esta terça-feira às redações, o Comando Distrital da PSP de Viana do Castelo adiantou que a ação resultou de uma investigação desenvolvida por aquela força policial no âmbito da sua competência reservada nas armas e explosivos.

A PSP realça “o facto de terem sido apreendidos milhares de componentes e matérias utilizadas no fabrico de produtos explosivos e ainda a situação de precariedade das instalações utilizadas no manuseio e fabrico destes produtos altamente perigosos, em localização junto a residências habitacionais”.

Entre o material apreendido, refere a PSP, encontram-se 212 munições de diversos calibres, 247 Inflamadores, rastilhos e pontas de rastilho com diversos comprimentos, bobines de fio elétrico, diversas caixas de 25 disparos, várias quantidades de balonas de diversos calibres, foguetes de cana, vários ‘very light’, vários petardos e outro material explosivo, perfazendo um valor aproximado de 260 quilogramas.

A operação de combate ao fabrico e venda ilegal de material explosivo contou com o apoio do Departamento de Armas e Explosivos, da Unidade Especial de Polícia e da Guarda Nacional Republicana.

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