Quando Moniz fugiu à justiça num processo de corrupção do Benfica

Quando Moniz fugiu à justiça num processo de corrupção do Benfica
| Desporto
Porto Canal

Regressado à posição de diretor-geral da TVI em 2022, José Eduardo Moniz passou os anos anteriores como vice-presidente e administrador da SAD do Benfica e não escapou aos problemas judiciais em que o clube se afundou. Em 2018, esteve no centro das polémicas quando foi noticiado que comprou uma viagem para o Brasil quatro dias depois de ser notificado para responder em tribunal no âmbito de um processo de corrupção.

Em causa estava a investigação E-Toupeira, que entretanto resultou na condenação de Paulo Gonçalves, à data diretor jurídico do Benfica, à pena suspensa de dois anos e seis meses de prisão por ter cometido um crime de corrupção. No verão de 2018, quando a SAD do Benfica estava prestes a ser constituída arguida, uma série de incidentes impediu os principais dirigentes encarnados de serem interrogados no Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP).

 
 
 
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Primeiro foi Luís Filipe Vieira, presidente do clube, que faltou três vezes ao interrogatório: a 12 de julho, por supostamente se encontrar no estrangeiro – na verdade, nunca chegou a entregar às autoridades qualquer comprovativo da viagem; a 10 e a 20 de agosto, por estar internado com um surto de amnésia – também neste caso, a justificação médica não consta do processo.

Perante a indisponibilidade de Vieira, foram convocados os administradores Domingos Soares Oliveira e José Eduardo Moniz enquanto representantes da SAD. Notificados a 17 de agosto para uma diligência no dia 27 do mesmo mês, só o primeiro compareceu: a 21, Moniz comprou uma viagem para o Brasil; a 22, informou que estaria fora do país entre 25 de agosto e 1 de setembro. Acabaria por ser o também administrador Nuno Gaioso Ribeiro a juntar-se a Soares Oliveira no DIAP.

Mais de cinco anos depois de ter fintado a justiça com o ato que ficou conhecido como “a fuga de José Eduardo Moniz para o Brasil”, o atual diretor-geral da TVI voltou a estar no centro de uma polémica relacionada com o desporto. Enquanto apresentava a gala do 31.º aniversário da estação lisboeta ao lado de Cristina Ferreira, enunciou os principais conflitos mundiais das últimas décadas e juntou a assembleia geral do FC Porto às guerras do Iraque, do Afeganistão, da Ucrânia e da Palestina. Jorge Nuno Pinto da Costa reagiu esta segunda-feira: “Maldade rima com imbecilidade e as duas coisas juntas deram aquele triste espetáculo televisivo”.

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