Dar “maior atenção aos que precisam de nós” foi um dos objetivos enunciados por Jorge Nuno Pinto da Costa ao discursar na apresentação do espaço INZONE, que permitirá a pessoas com dificuldades no processamento da informação sensorial acompanhar ao vivo jogos do FC Porto. A iniciativa resultou de uma parceria entre o clube, a Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico do Porto e a Betano, e a cerimónia, que decorreu esta sexta-feira no Estádio do Dragão, contou com representantes das três instituições.

Jorge Nuno Pinto da Costa
“Queria dirigir-me ao senhor Panos Konstantopoulos e à Dra. Cristina. Temos a obrigação de pensar em todos e ter carinho especial com aqueles que não têm a felicidade de ser como a maioria de nós. Temos de trazer essas pessoas para dentro do FC Porto com carinho, como fazendo parte deste grande clube. Respeitamos todos, todos os sócios para nós são iguais, mas temos de dar a maior atenção aos que precisam de nós. Quero agradecer a colaboração a ambos. Estou muito feliz por o FC Porto ser o primeiro clube a ter esta iniciativa.”

Panos Konstantopoulos (Betano)
“A prioridade máxima do futebol é a alegria de juntar as pessoas, não importa o estatuto social, o salário... Toda a gente se junta no estádio, partilha os mesmos sentimentos. Não devemos deixar ninguém de fora desta experiência. Por isso, com a ajuda do FC Porto, criámos a Inzone. Agradeço ao presidente do FC Porto a contribuição e apoio para criar este projeto único. Muitos vão seguir o nosso exemplo. Antes deste projeto, não sabia que 1% da população mundial enfrenta desafios diários. Com esta iniciativa, estamos a oferecer uma experiência mais inclusiva para todos”.

Cristina Prudêncio (Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico do Porto)
“A Escola Superior de Saúde do Politécnico do Porto é a maior escola de saúde de Portugal. Tem cerca de 3500 estudantes, 40 cursos e temos muito orgulho em estar aqui nesta parceria com o FC Porto. Para nós, é um privilégio fazer parte de um projeto inovador, pioneiro, e só assim é que sabemos estar. Há uma série de projetos inovadores que temos liderado, que têm trabalho nestas áreas, a olhar para todas as pessoas, porque todas contam. Este projeto da sala sensorial, alargado ao estádio inclusivo, é um desafio ganho. Está ao dispor do FC Porto e pretendemos que todo o nosso know how possa ser posto ao serviço da comunidade.”