O diretor do Coliseu do Porto considerou que a Área Metropolitana do Porto (AMP) mostrou esta sexta-feira o seu “espírito metropolitano” ao aprovar por unanimidade comparticipar em 2,5 milhões de euros as obras de reabilitação daquela sala de espetáculos.

“É um momento de enorme satisfação e de regozijo metropolitano. Damos por terminada alguma angústia que todos nós sentimos desde dezembro quando a Área Metropolitana do Porto não chegou a um acordo relativamente à comparticipação por parte dos municípios”, disse Miguel Guedes em declarações à Lusa.

Os municípios da AMP aprovaram esta sexta-feira por unanimidade comparticipar em 2,5 milhões de euros as obras de requalificação do Coliseu do Porto, cabendo à Câmara Municipal do Porto pagar 350 mil euros.

A aprovação deste apoio financeiro surge depois de, em dezembro de 2023, sete dos 17 municípios da AMP votarem contra a proposta de comparticipação para as obras de reabilitação do Coliseu do Porto, cujo apoio tinha sido aprovado por unanimidade das autarquias presentes na reunião de trabalho do Conselho Metropolitano do Porto realizada em 20 de outubro.

Satisfeito por o “espírito metropolitano” ter prevalecido, Miguel Guedes referiu que o Coliseu do Porto é, de facto, um equipamento que serve toda a Área Metropolitana do Porto, apesar de estar situado no centro do Porto.

Na sua opinião, o consenso entre os municípios venceu “ pela beleza e pela importância” que o Coliseu tem.

A reabilitação daquela sala de espetáculos é essencial porque desde que abriu, em 1941, que nunca teve uma intervenção estrutural, explicou, acrescentando que tal vai valorizar aquele espaço, a cultura, o Norte e o país.