13 horas de espera para doentes urgentes no Hospital de Penafiel no primeiro dia do ano
Porto Canal / Agências
Os tempos médios de espera para doentes urgentes ultrapassavam, às 11:00 de hoje, as 13 horas no hospital de Penafiel e as nove horas no Hospital Amadora-Sintra, segundo dados do Portal do Serviço Nacional de Saúde.
Os dados referem-se ao tempo médio de espera para atendimento nas últimas duas horas e o número de doentes apresentado ilustra as pessoas que se encontram atualmente a aguardar atendimento, após triagem.
De acordo com os dados do Portal do SNS, consultados pela agência Lusa, no Hospital Padre Américo, em Penafiel, distrito do Porto, o tempo de espera para doentes urgentes era de 13 horas e 26 minutos, quando o tempo recomendado é de 60 minutos, estando às 11:00 seis pessoas a aguardar com pulseira amarela.
No Hospital Fernando Fonseca (Amadora-Sintra), o tempo de espera para doentes triados como urgentes (pulseira amarela) era de nove horas e 31 minutos, estando àquela hora 10 doentes em espera.
O tempo de espera no Hospital Santa Maria, em Lisboa, situava-se às 11:00 em seis horas e 23 minutos, com 17 pessoas triadas com pulseira amarela.
No serviço de urgência geral do Hospital São Bernardo, em Setúbal, o tempo de espera era de cinco horas e 40 minutos, com cinco doentes considerados urgentes.
No hospital Beatriz Ângelo o tempo de espera era de quatro horas e 32 minutos, estando 15 pessoas triadas como urgentes.
Em Viseu, no Hospital São Teotónio, o tempo de espera para doentes urgentes era de quatro horas e 12 minutos, com 15 doentes a aguardar atendimento, após triagem.
Hoje e na terça-feira estão abertos 187 centros de saúde para responder a situação de doença aguda não emergente, segundo dados do Ministério da Saúde.
O Ministério da Saúde aconselha que, em caso de doença aguda não emergente, a utilização das alternativas disponíveis aos serviços de urgência, como os centros de saúde e os serviços digitais SNS 24, “contribui para diminuir a pressão sobre os serviços de emergência hospitalar, através de atendimentos que podem ser prestados noutros pontos do SNS”.