Exército israelita mantém combates apesar das negociação para trégua

Exército israelita mantém combates apesar das negociação para trégua
Lusa
| Mundo
Porto Canal/Agências

O Exército israelita continua a combater, atacando postos do Hamas e bombardeando Gaza, não havendo ainda certezas sobre quando vai começar a trégua que se previa começar esta quinta-feira de manhã.

"As tropas terrestres israelitas continuaram a atacar os terroristas, a localizar postos subterrâneos e a atacar as infra estruturas" das milícias palestinianas na Faixa de Gaza, disse esta quinta-feira um porta-voz militar, enquanto se aguardam mais pormenores sobre o início do anunciado primeiro cessar-fogo.

Segundo o porta-voz, o Exército "está a atacar alvos terroristas na zona de Jabalia", no norte de Gaza, onde também utilizou um ‘drone’ (aparelho aéreo não tripulado) e carros de combate para "eliminar várias células" do Hamas.

O Exército de Israel afirma também ter localizado "um túnel no interior de uma mesquita", e na zona agrícola de Beit Hanoun, no norte de Gaza.

Os soldados, de acordo com a mesma fonte, encontraram e atacaram outro túnel e localizaram numerosas armas e outras infra estruturas subterrâneas no interior de uma residência civil.

"Durante as atividades do Exército em Gaza nas últimas 24 horas, foram efetuados ataques aéreos a mais de 300 alvos do Hamas", incluindo "centros de comando militar, túneis terroristas subterrâneos e instalações de armazenamento, fabrico de armas" e "locais de lançamento de mísseis anti-tanque".

O Movimento de Resistência Islâmica Hamas, que governa Gaza, é considerado organização terrorista por Israel, Estados Unidos e a União Europeia.

A guerra decorre e não se conhecem dados concretos sobre quando vai começar de facto o cessar-fogo temporário que pode vir a interromper a atual ofensiva e que deveria começar hoje.

A verificar-se, as tréguas - na sequência de um pacto entre Israel e o Hamas, mediado pelo Qatar - preveem a libertação de cerca de 50 reféns israelitas em Gaza, em troca de 150 prisioneiros palestinianos, na maioria mulheres e crianças.

No entanto, o conselheiro de segurança nacional israelita, Tzachi Hanegbi, afirmou que a libertação de prisioneiros não vai acontecer antes de sexta-feira e que as negociações continuam.

Este facto levanta dúvidas sobre a aplicação da trégua, que estava inicialmente prevista para durar quatro dias a partir de esta quinta-feira.

O acordo prevê também a entrada de mais ajuda humanitária, combustível e material médico em Gaza, território sob bombardeamentos incessantes que já mataram mais de 14.500 palestinianos desde o dia 07 de outubro.

O Qatar deverá dar esta quinta-feira de manhã mais pormenores sobre o início do cessar-fogo.

O emirado afirmou esta quinta-feira que os contactos entre as partes continuam "de forma positiva".

"Os contactos continuam com as duas partes e com os nossos parceiros no Egito e nos Estados Unidos para garantir o rápido início da trégua e fazer o que for necessário para assegurar o cumprimento do pacto pelas partes", sublinhou um porta-voz oficial do Qatar.

O Hamas atacou o território israelita no passado dia 07 de outubro.

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