FC Porto: “Lutamos pela reconquista do campeonato, que é o nosso objetivo principal”, afirma Sérgio Conceição
Porto Canal
Regressado ao panorama nacional depois de mais uma vitória europeia, o FC Porto vai ter “uma deslocação difícil” a Guimarães na 11.ª jornada da Liga. “Perante um Vitória em que não se nota a troca de treinador”, os Dragões têm “de dar uma boa resposta e ganhar o jogo”, começou por frisar Sérgio Conceição. O oponente é “consistente, ataca de uma forma simples, direta, aproveitando os erros do adversário”, pelo que os azuis e brancos devem reconhecer as mais-valias adversárias, mas sobretudo focar-se na própria equipa, em impor o seu jogo e controlá-lo “de forma enérgica, agressiva, com a intensidade” que tem sido caraterística “nos últimos anos”.
“Com o Antuérpia, em termos de coletivo, gostei mais do que contra o Estoril”, referiu o treinador portista, antes de garantir que, “a cada perda de bola”, “a recuperação não pode ser na grande área” do FC Porto e que é preciso “continuar” em busca da “perfeição, mas é difícil”: “Trabalhamos no máximo para ir ao encontro das exigências dos adeptos”.
Com o Vitória analisado “ao pormenor”, foi então altura de o técnico responder a perguntas táticas relacionadas com a performance individual de atletas. Sobre a qualidade evidenciada por Pepe mais uma vez na Liga dos Campeões, Conceição explicou que “a maturidade pesa” e que todos têm “de trabalhar no máximo para cada dia melhorarem” e virem a ter uma carreira “perto da que o Pepe fez, que não é fácil”. Quanto a David Carmo, o mister explicou que “a melhor forma de tranquilizar é trabalhar nos aspetos em que não está tão bem”, estando sempre ciente de que “um central do FC Porto está sempre mais exposto”. “Quando há uma evolução, é um central para conseguir carreiras longas e consistentes. Mas é preciso trabalho, assobios de vez em quando, cartões amarelos e não parar”, disse ainda.
“Atrás dos rivais” e com vontade de “chegar rapidamente ao primeiro lugar”, Conceição mostrou-se compreensivo com os assobios que vieram da bancada no final do jogo com o Antuérpia – “ao ver erros que cometemos com o Antuérpia, se calhar na bancada era capaz de dar uma assobiadelazinha. É o futebol” –, até porque é um ponto assente que “dentro de uma equipa com jogos com esta exigência, há a obrigatoriedade de ganhar e de jogar bem”.