Trânsito na VCI provoca demoras de cerca de 10 minutos a veículos de emergência médica
Porto Canal
Os veículos de emergência médica estão a sofrer atrasos de cerca de dez minutos nos percursos mais longos devido ao elevado tráfego e constrangimentos de trânsito na Via de Cintura Interna (VCI), no Porto, que se verificam principalmente nas horas de ponta.
A notícia é avançada pela Renascença de acordo com o alerta deixado pelo presidente do Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar. Rui Lázaro diz que “tem-se verificado com o acréscimo de trânsito e de tráfego, principalmente nas zonas de ponta alguma demora, quer na deslocação dos meios de emergência para as demais ocorrências, mas como também depois nos trajetos para as unidades hospitalares”.
À Renascença, Rui Lázaro avança que “seguramente” os atrasos devem rondar os 10 minutos e considera ainda que esta situação pode fazer diferença no socorro a doentes urgentes.
A VCI continua a ser um dos principais problemas da cidade do Porto. A ligação desta via com a A3 representa um bloqueio constante daquele troço, que é um dos pontos mais críticos de todo o traçado, reconhece o autarca portuense.
“Há um tráfego e fluxo crescentes na VCI. Fluxos, alguns, gerados pela cidade – mercadorias e pessoas que entram na cidade e que circulam entre pontos da cidade, e depois há um problema que nos preocupa muito mais, que é o facto de haver um atravessamento, norte-sul e sul-norte, de automóveis e veículos de mercadorias, que a nosso ver não deviam passar pelo espaço urbano”, sublinha Rui Moreira em entrevista exclusiva ao Porto Canal, reforçando que o crescimento do trânsito na VCI está a transformá-la “numa trombose da cidade, sendo que toda a capilaridade do Porto fica afetada por isso”.
Perante este cenário, Rui Moreira destaca a intenção da autarquia para promover alterações de fundo e tece críticas aos restantes municípios envolvidos.