Eletrificação entre Marco/Régua na Linha do Douro deverá arrancar em 2024

Eletrificação entre Marco/Régua na Linha do Douro deverá arrancar em 2024
Lusa
| Norte
Porto Canal/Agências

O secretário de Estado das Infraestruturas disse esta quarta-feira que a obra de eletrificação da Linha do Douro, entre Marco de Canaveses e Peso da Régua, deverá iniciar-se durante o ano de 2024 e estar concluída em 2027

"Aquilo que está previsto neste momento é que a obra possa ser adjudicada no primeiro semestre de 2024. A obra iniciar-se-á durante o ano 2024 e prevê-se que esteja concluída em 2027, estes são os prazos com que estamos a trabalhar neste momento", afirmou Frederico Francisco, que falava aos jornalistas à margem do seminário "O Turismo na procura pela sustentabilidade e inovação em espaços rurais", que decorreu na Régua, distrito de Vila Real.

Durante esta iniciativa falou-se muito sobre a Linha do Douro, com os participantes a mostraram-se preocupados com os atrasos nas obras e a reclamarem a concretização da modernização desta linha ferroviária até Barca d'Alva.

"Apesar dos atrasos nós vamos fazer a obra, não desistimos da obra. Sequencialmente até à Régua, até ao Pocinho e depois até Barca d'Alva", concretizou Frederico Francisco.

A eletrificação da Linha do Douro está concluída até Marco de Canaveses e está, neste momento, a decorrer o concurso público internacional, lançado pela Infraestruturas de Portugal (IP), para a eletrificação do troço Marco - Régua, num investimento de 118 milhões de euros.

"Até à Régua temos financiamento europeu, até ao Pocinho temos também financiamento europeu programado, até Barca d'Alva ainda não temos. No caso de Barca d'Alva estamos numa fase ainda de contratação do projeto", especificou o secretário de Estado.

O projeto prevê a reabertura da linha entre o Pocinho e Barca d'Alva e dá resposta a uma reivindicação de autarca e populações locais.

"Quanto ele (projeto) estiver pronto e, até lá, veremos a nossa capacidade de mobilizar financiamento, mas eu estou convencido que, na altura, será possível mobilizar financiamento dado o consenso que existe a nível nacional sobre este projeto", salientou.

A IP prorrogou os prazos do concurso público para o troço Marco -- Régua, lançado a 05 de junho. Segundo a edição desta quarta-feira do Jornal de Notícias, no início de setembro a IP prorrogou o prazo por mais um mês e, esta semana, por mais 120 dias.

Questionado sobre esta prorrogação, Frederico Francisco disse tratar-se de um procedimento "completamente normal e que se passa em quase todos os concursos".

"É verdade que atrasa ligeiramente o processo, mas também nos defende porque garante que todas as empresas que possam ter a capacidade de fazer a obra têm a capacidade de apresentar uma proposta com a melhor qualidade possível", referiu.

E acrescentou que "também dá mais garantias sobre a realização da obra dentro dos prazos e com qualidade quando ela for, de facto, adjudicada e a quem for adjudicada".

"Se há alargamentos de prazo porque há candidatos a pedir esclarecimentos e a fazer perguntas é porque há empresas interessadas em fazer a obra", referiu ainda, advertindo para a complexidade de uma obra ferroviária.

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