Petição contra o traçado do TGV em Espinho lançada online por Anta e Guetim 

Petição contra o traçado do TGV em Espinho lançada online por Anta e Guetim 
| Norte
Porto Canal

A União de Freguesias de Anta e Guetim, em Espinho, lançou uma petição pública online contra o traçado da Linha de Alta Velocidade. O projeto tem sido alvo de descontentamento da parte da população e do poder local.

De acordo com o Jornal de Notícias, o objetivo da petição, que sublinha o facto de os dois traçados propostos terem "um preço demasiado alto para as freguesias de Anta e Guetim”, é fazer chegar o assunto à Assembleia da República.

“Aqueles que têm a 'sorte' de não verem as suas casas e terrenos afetados terão de conviver 'paredes meias' com ruídos e vibrações e/ou paisagens de muros de betão”, pode ler-se no documento.

Segundo o mesmo jornal, uma das alternativas para o traçado da linha de alta velocidade resulta na demolição de cinco a 42 habitações. No texto da petição é explicado que “a destruição do Parque da Picadela e das áreas verdes junto à ribeira da Gaiteira e da ribeira de Silvalde, assim como a desvalorização do valor imobiliário dos terrenos da freguesia”.

Em 19 de junho, as freguesias já se tinham manifestado contra este projeto, que consideram “desproporcional” e “inaceitável”.

Na altura, em entrevista ao Porto Canal, o Presidente da Junta de Freguesia disse não compreender “a decisão de o traçado se desviar para o litoral, até Anta e Guetim, quando a nascente existem corredores livres de construções e atividades económicas”. Desse desvio resulta assim que o percurso da LAV proposto pela IP “afeta significativa e desproporcionalmente esta região em comparação com as restantes”.

Já do ponto de vista social, Nuno Almeida critica os traçados sugeridos pela IP pelo que implicam de “deslocação forçada”, “perda de habitação” e “destruição de património cultural e arqueológico”, uma vez que esses percursos “põem em causa o Largo e a Capela dos Altos Céus, assim como o histórico marco da Picadela e a mitológica ‘Pedra do Gato’, cuja destruição representaria uma perda irreparável para a identidade local”.

Por esses motivos, as freguseias apelam às entidades competentes que revejam e reavaliem as propostas de traçado da LAV, “procurando alternativas que respeitem o ambiente, a comunidade local e os princípios do desenvolvimento sustentável”.

Posteriormente, o vice-presidente da Infraestruturas de Portugal (IP) Carlos Fernandes assegurou que a empresa está a trabalhar em soluções com Santa Maria da Feira e Espinho para minimizar os possíveis impactos.

A linha de alta velocidade pretende ligar o Porto a Lisboa em 75 minutos.

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