A nova época arranca com um duelo entre dois velhos conhecidos que vale o primeiro cetro do ano desportivo. Às 20h45 desta quarta-feira, em Aveiro, FC Porto e Benfica defrontam-se na decisão da Supertaça Cândido de Oliveira, clássico “entre os dois clubes portugueses com mais títulos nacionais e internacionais” que Sérgio Conceição descreve como “um dos mais vividos do mundo”.

Ao lado de “um exemplo de humildade” como Pepe, o técnico “apaixonado pela profissão” revela estar à espera de “um jogo muito difícil e competitivo contra um rival de grande capacidade que é campeão nacional”. “Preparados para estar à altura e ganhar um título”, os Dragões sabem que essa “preparação deixa de contar quando o árbitro apitar” e que a “estratégia tem a ver com o momento das duas equipas”.

“Cabe aos jogadores darem o máximo para que o coletivo seja forte”, relembra o treinador de uma “equipa agressiva, intensa, forte nos duelos e com muita qualidade de jogo” que terá de demonstrar “identidade” na hora de defrontar “um adversário que se reforçou com grandes nomes do futebol mundial”.

Questionado sobre a condição física de Diogo Costa e João Mário, Sérgio Conceição revela que ambos já fizeram treino integrado condicionado, que “a evolução tem sido positiva” haverá nova sessão coletiva na manhã desta quarta-feira. “Espero contar com eles, mas não é cem por cento seguro”, acrescenta alguém “sempre à procura de soluções”.

A propósito de Nico González, o mister relembra que o médio espanhol “está em adaptação”, num “período de sofrimento para ficar disponível” e descreve como “uma mais-valia” a “permanência de grande parte do plantel”. Numa altura em que “os rumores fazem parte da profissão”, o técnico azul e branco tira “o chapéu ao esforço do presidente para manter os jogadores”.

Pepê, por sua vez, é descrito como um atleta “muito inteligente e fisicamente muito rápido”, um “jogador versátil e excecional como há poucos no mundo a lateral”. Apesar de o histórico na prova, no municipal aveirense e diante dos lisboetas ser favorável aos Dragões, Sérgio Conceição explica que “o passado é passado” e tudo se deve à ética laboral: “Temos sido superiores aos rivais porque trabalhamos muito, somos dedicados e temos uma ambição de clube histórico à altura da paixão dos nossos adeptos”.

Aos adeptos, o maior ativo do clube, o timoneiro pede-lhes que “sejam o 12.º jogador como têm sido sempre” desde que chegou à Invicta, “há mais de 30 anos”.

 

 

 

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