Alma Stop pede que Câmara do Porto “retome urgentemente” as negociações com comunidade do Stop
Porto Canal
A Associação Alma Stop manifesta a sua preocupação “perante o impasse em que se encontra a situação do Centro Comercial Stop”. Em comunicado enviado ao Porto Canal este domingo, a associação considera que esta situação põe em causa a vida de cada profissional e “consequentemente a subsistência de centenas de pessoas”.
Dessa forma pede à Câmara Municipal do Porto que “retome urgentemente as comunicações com a comunidade deste centro cultural e que concretize por si o anúncio do regresso desta comunidade ao Centro Comercial Stop”.
Perante o descontentamento da lista de condições que a autarquia do Porto elaborou para que fosse possível o regresso ao STOP, a associação Alma Stop e Associação Cultura de Músicos (ACM), juntamente com outros músicos, artistas e lojistas, apresentaram uma contraproposta à Câmara Municipal do Porto, na qual o “então presidente da ACM Stop, Rui Guerra, que, não só deu o seu assentimento ao mesmo, como deu indicação para que fosse enviado”.
No entanto, a Câmara do Porto “respondeu que não considerava aquele documento como traduzindo uma posição comum de ambas as associações”.
“Nesse seguimento, o presidente da Alma Stop contactou Rui Guerra, pedindo-lhe para confirmar, por email à Câmara Municipal do Porto, o aval à contraproposta sendo que, até à data, desconhecemos se o fez. Sabemos, porém, porque foi tornado público pelos órgãos de comunicação social, que o então presidente da ACM Stop se demitiu do cargo e, ainda, que terá feito afirmações irresponsáveis e lesivas da imagem e bom nome da Alma Stop, atrasando e colocando em risco todo o processo negocial que se vinha fazendo”, pode ler-se no comunicado.
A Alma Stop “repudia as afirmações de que foi alvo por parte do então presidente da ACM Stop, Rui Guerra” e acrescenta que sempre fomentaram a “comunicação entre as duas associações e restante comunidade de centro cultural Stop”.