Nova greve na CP, desta vez sem serviços mínimos 

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A nova fase da greve dos trabalhadores da CP, que arrancou no início do mês, perdura. Até 30 de julho, não estar sequer garantidos os serviços mínimos.

Afetados pela paralisação, são dezenas de comboios Intercidades, Alfa Pendular e Regionais. As viagens que estão a ser suprimidas a partir desta sexta-feira num acentuar da greve de revisores e bilheteiras da CP.

Muitos utilizadores da ferrovia foram, esta sexta-feira, apanhados de surpresa. Na Estação de Campanhã, no Porto, os passageiros queixaram-se dos constrangimentos provocados pela greve.

A paralisação arrancou no início do mês, mas a partir desta sexa-feira e até  30 de julho decorre uma nova fase destas reivindicações, sem serviços mínimos assegurados.

O sindicato dos ferroviários admite que a adesão está a ser “em massa”, sinal do descontentamento dos trabalhadores.

As negociações entre o Conselho de Administração da CP e os trabalhadores têm decorrido ao longo dos últimos meses. O sindicato, aliás, admite que as últimas conversações têm caminhado para uma tentativa de desbloquear o conflito.

Já a CP escusa fazer comentários acerca do assunto mas, em comunicado, admite compensar com um acréscimo salarial os trabalhadores que exercerem funções no período da Jornada Mundial da Juventude.

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