Transações de casas atingem novo máximo de quase 168 mil em 2022, mas com menor crescimento desde 2012

Transações de casas atingem novo máximo de quase 168 mil em 2022, mas com menor crescimento desde 2012
| Economia
Porto Canal/Agências

O número de casas transacionadas atingiu um novo máximo em 2022, de 167.900, mas registou o crescimento mais baixo (1,3%) desde 2012, com exceção do ano pandémico de 2020, divulgou esta terça-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Segundo as “Estatísticas da Construção e Habitação” do INE, no ano passado foram transacionados mais 2.218 alojamentos do que em 2021, “o registo mais elevado da série iniciada em 2009”.

O valor das habitações transacionadas em 2022 ascendeu a 31.800 milhões de euros, mais 13,1% que em 2021, tendo o preço mediano de alojamentos familiares transacionados sido de 1.484 euros por metro quadrado (m2), o que corresponde a um aumento de 14,4% relativamente ao ano anterior.

O preço mediano da habitação manteve-se acima do valor nacional nas sub-regiões do Algarve (2.339 euros/m2), na Área Metropolitana de Lisboa (2.096 euros/m2), na Área Metropolitana do Porto (1.697 euros/m2) e na Região Autónoma da Madeira (1.571 euros/m2).

Já a renda mediana dos 92.664 novos contratos de arrendamento de alojamentos familiares em Portugal atingiu 6,52 euros/m2, o que corresponde a um aumento de 7,9% face a 2021. Verificou-se ainda um aumento de 6,1% no número de novos contratos celebrados.

Em sentido oposto, o licenciamento e a conclusão de obras diminuíram no ano passado, tendo sido licenciados 24.696 edifícios, uma quebra de 4,4% face a 2021 (+9,3% em 2021) e uma subida de 1,0% face a 2019.

No ano passado, foram licenciados 37.458 fogos no país, correspondendo a um decréscimo de 0,5% em relação ao ano anterior (37.636 fogos em 2021, correspondendo a um aumento de 9,5%; +5,3% face a 2019).

O INE estima ainda que, em 2022, tenham sido concluídos 15.588 edifícios, o que representa uma diminuição de 3,5%, face ao ano anterior (+5,3% em 2021; 16.161 edifícios) e 23.489 fogos, representando um ligeiro decréscimo de 0,1% (+13,1% em 2021, correspondendo a 23.522 fogos; +42,4% face a 2019).

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