Foram instalados quatro novos radares entre o Porto e Gaia
Catarina Cunha
As estradas portuguesas da Área Metropolitana do Porto receberam quatro novos radares de controlo de velocidade, tal como confirmou a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) ao Porto Canal.
Na cidade do Porto, um desses equipamentos está localizado na Nacional 14, no sentido Porto-Maia ao quilómetro 6, onde o limite máximo de velocidade é de 70 quilómetros hora. Em direção a Vila Nova de Gaia, foi instalado um radar na A44, bem como na A1 no sentido Norte-Sul, na saída Carvalhos-Pedroso e no nó dos Carvalhos, na saída para a Ponte de Arrábida, sendo que nestes três, a velocidade permitida é de 80 quilómetros hora.
A velocidade excessiva registada nestas localizações foi um dos principais fatores para a instalação dos radares de velocidade. As “multas” ainda não estão a chegar a casa dos condutores, uma vez que, neste momento, os equipamentos ainda se encontram em “fase de testes e a data de entrada em funcionamento depende do resultado dos mesmos”, adianta a ANSR.
O mesmo organismo garante ainda que os automobilistas serão informados sobre a entrada em funcionamento dos radares, “nomeadamente através de um site, onde poderá ser consultada a localização de todos os radares e localmente através do sinal H43 – Velocidade instantânea.”
Com a divulgação de informação, pretende-se que os condutores “tenham pleno conhecimento dos locais de controlo de velocidade, de modo a adotarem comportamentos seguros e cumprirem com os limites de velocidade em zonas de sinistralidade elevada”, frisa a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária.
Dados do Sistema Nacional de Controlo de Velocidade
Segundo a ANSR, os dados relacionados às áreas em que foram instalados os Locais de Controlo de Velocidade (LCV) do SINCRO - Sistema Nacional de Controlo de Velocidade, operados pela ANSR, asseguram a eficácia dos mesmos, enquanto ferramentas essenciais para combater a sinistralidade rodoviária, visto que todos os indicadores diminuíram.
Desde a entrada em vigor do SINCRO, há seis anos, “registaram-se menos 74% vítimas mortais, menos 36% de acidentes com vítimas, menos 43% de feridos graves e menos 36% de feridos leves, quando comparado a igual período anterior à data de funcionamento deste sistema”, remata a entidade.
Notícia editada por Ana Mota