Os cerca de 50 profissionais da educação, que foram ao Parlamento Europeu pedir melhores condições de trabalho, foram recebidos, esta tarde, no Aeroporto Francisco Sá Carneiro por dezenas de professores.

Docentes e não docentes estiveram um dia em Bruxelas tendo viajado cerca de 50 profissionais do Porto.

“Fomos atendidos por todos os quadrantes políticos”, disse uma das docentes que viajou a Bruxelas, referindo que do eurodeputado do Partido Socialista trouxe “uma mão cheia de nada”. Em sentido inverso, esta professora aponta que “de outros quadrantes políticos tivemos respostas muito positivas”.

Foram entregues quatro petições aos eurodeputados, sobretudo por melhores condições salariais, contagem integral do tempo de serviço e também por um modelo de colocação diferente.

O coordenador do Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (STOP), André Pestana, esteve no aeroporto para receber os docentes que se deslocaram a Bruxelas. O sindicalista referiu ao Porto Canal que “nunca houve nada assim em Portugal. Esta é a maior luta de sempre pela educação em Portugal”.

A próxima ronda negocial entre sindicatos e o ministério da Educação está marcada para o início de abril.