Investimento de 500 mil euros cria em Gondomar central de operações de socorro

Investimento de 500 mil euros cria em Gondomar central de operações de socorro
Marco Martins/Jornal Novo Regional
| Norte
Porto Canal / Agências

A Central Municipal de Operações de Socorro (CMOS) de Gondomar custou meio milhão de euros e vai permitir poupar entre três a cinco minutos no tempo de espera de socorro, revelou esta sexta-feira à Lusa a câmara municipal.

“Contando com um investimento de cerca de meio milhão de euros, a nova estrutura permitirá centralizar num único espaço todas as comunicações dos agentes de Proteção Civil – Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, Polícia Municipal e Bombeiros Voluntários do Município”, lê-se na informação enviada.

O novo equipamento ficará instalado no Gondomar Goldpark e, na cerimónia de inauguração, está prevista a presença do Ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro.

A CMOS fará a gestão inicial das emergências, atuando em rede e permitindo responder de forma global e integrada a todos os fatores ligados a uma emergência. Esta integração permite perceber mais eficazmente como é que devem ser despachados os meios de socorro, poupando-se minutos que podem ser decisivos neste tipo de respostas, descreve a nota de imprensa.

Centralizar num espaço a resposta de socorro do município esteve na base da criação do CMOS que vai permitir que, a partir de agora, todo o trabalho das cinco corporações de bombeiros do concelho seja feito a partir da Central, lê-se na informação enviada à Lusa.

“Em vez de haver um 24h/dia em cada corporação, passam a estar dois a tempo inteiro na Central e serão reforçados em caso de necessidade”, prossegue a nota informativa que destaca ainda que a nova valência “permite saber a cada minuto quais são os meios humanos e materiais disponíveis para socorro”.

O CMOS terá sempre presentes seis elementos: policia municipal, proteção civil, comando de bombeiros, dois operadores dos bombeiros e um oficial de ligação ao município.

Neste contexto, estima o município, haverá uma “poupança de tempo no socorro esperada entre três a cinco minutos”, para além da capacidade de “geolocalização de todas as ambulâncias”.

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