Bruxelas mais otimista vê economia portuguesa a crescer 1% em 2023

Bruxelas mais otimista vê economia portuguesa a crescer 1% em 2023
| Economia
Porto Canal/Agências

A Comissão Europeia reviu em alta a previsão de crescimento da economia portuguesa para 1% este ano, esperando que depois de um início de ano mais fraco haja uma melhoria a partir do segundo trimestre, foi esta segunda-feira divulgado.

Nas previsões económicas de inverno, publicadas esta terça-feira, Bruxelas prevê uma desaceleração do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para 1% este ano, após uma expansão de 6,7% em 2022.

As perspetivas representam uma revisão em alta de 0,1 pontos percentuais (pp.) e de 0,3 pp. para 2022 e 2023, respetivamente, face ao relatório de novembro. Contudo, para este ano, fixa-se abaixo da previsão do Governo, que espera uma expansão de 1,3%.

O executivo comunitário justifica que, “apesar da recente queda nos preços de energia no retalho e da melhoria do sentimento económico, as perspetivas de crescimento para o primeiro trimestre do ano permanecem fracas, dado que os consumidores e as empresas ainda enfrentam incertezas sobre os custos de energia nos meses de inverno”.

Ainda assim, acredita que o crescimento melhore ligeiramente no segundo trimestre de 2023 e acelere ainda mais a partir de então.

A estimativa para Portugal alinha com a da média da zona euro, para a qual Bruxelas prevê um crescimento de 0,9%, e muito próxima da média da União Europeia (UE) de 0,8%.

A Comissão Europeia aponta para uma taxa de crescimento da economia portuguesa de 1,8% em 2024, num cenário de procura externa mais forte e preços das ‘commodities’ mais favoráveis.

Bruxelas dá ainda nota de que o consumo privado e as exportações líquidas contribuíram significativamente para a expansão do PIB em 2022, beneficiando de uma forte recuperação do turismo após o levantamento das restrições da pandemia.

Já a produção industrial e a construção civil “mantiveram-se relativamente fracas, sobretudo no último trimestre do ano, devido às condições externas desfavoráveis e à volatilidade dos preços das ‘commodities”.

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