O Instituto Português de Oncologia do Porto (IPO) recebeu, no ano passado, o “segundo maior número de sempre” de novos doentes. Segundo conta o presidente do IPO Porto, Júlio Oliveira, ao ‘Jornal de Notícias’, em 2022 chegaram 11.00 novos doentes, número que só foi ultrapassado em 2016 com quase “12 mil admissões”.

O IPO não se destacou só a nível da admissão de novos doentes, como também bateu recordes ao se fixar perto das 60 mil consultas de oncologia médica. Já ao nível das intervenções cirúrgicas, o instituto realizou “quase 11 400 cirurgias, o dobro do segundo maior centro em produção cirúrgica”.

No que diz respeito às patologias, o presidente do instituto acrescentou ao ‘JN’ que houve um aumento “significativo no cancro da mama”, o que considera “uma tendência global” e ainda ano pâncreas. No entanto, verifica-se uma tendência oposta no cancro do pulmão e cólon e reto que estão a descer.

O presidente do IPO Porto afirmou ainda ao ‘JN’ que todo este trabalho só é possível “com o esforço gigantesco dos profissionais” de saúde. Júlio Oliveira reconheceu que é urgente a necessidade de “remunerar de forma mais justa” todos os profissionais, “mas criar também condições remuneratórias de outros âmbitos, nomeadamente de realização pessoal e profissional”.