O treinador dos 'azuis e brancos' exige um FC Porto “no máximo para conseguir uma vitória muito importante” no Funchal (quarta-feira, 19h00).

O calendário não dá tréguas a quem luta por todas as competições e detém todos os títulos nacionais. Acabado de selar a conquista do segundo troféu da temporada, com “uma vitória merecida” em Leiria, o FC Porto prepara-se para disputar o quarto jogo consecutivo longe do Dragão - o único da época na ilha da Madeira (quarta-feira, 19h00, Sport TV).

Cem por cento focado no Marítimo, Sérgio Conceição antevê “um jogo historicamente muito difícil” diante de uma formação “agressiva”, com uma “intensidade interessante”, que “melhorou com José Gomes” ao comando e que atravessa “um bom momento”, apesar de “a qualidade dos jogadores não condizer com o lugar na tabela classificativa”.

“Temos de estar no máximo para conseguir uma vitória muito importante”, relembra quem sabe que depois de uma conquista “é necessário estar num nível igual para dar continuidade”. Porque “a margem de erro é curta” para “os dois rivais da frente”, o embate nos Barreiros será como “uma final” em “termos emocionais” e o “chip tem de ser sempre o mesmo: trabalhar no máximo e no limite para ganhar”.

Com “toda a vontade de conquistar três pontos para dar seguimento” a uma sequência de 17 jogos sem perder, o treinador portista olha para a segunda volta como uma oportunidade “para retificar algumas coisas que não correram tão bem”: “Temos de ser mais sólidos e competentes do que fomos na primeira para não perdemos tantos pontos”.

“Mais tranquilo” no dia de fecho do mercado de inverno, Sérgio Conceição explica que “tudo o que não sejam saídas é importante” e assume-se “contente com o grupo de trabalho” constituído por “um misto de experiência com jogadores jovens”. Recuperado de lesão, “Evanilson já estava disponível no último jogo” e o mister explica que só não “integrou a lista dos 20” na ficha pois achou que ainda “não era o momento”.