Sérgio Conceição exigiu respeito pelo Académico de Viseu, adversário na meia-final da Taça da Liga (quarta-feira, 19h45).

O FC Porto vai medir forças nesta quarta-feira com o Académico de Viseu, em Leiria (19h45, Sport TV). Na mira, está a final de sábado para manter viva a hipótese de trazer pela primeira vez o troféu para o Museu do clube, mas o treinador reconheceu que, pela frente, os Dragões terão “uma equipa que está há muito tempo sem conhecer a derrota”, o que “é sinónimo de qualidade das individualidades e da dinâmica coletiva da equipa”.

O “cuidado e respeito” perante um adversário “num momento bom” são fundamentais, principalmente “em jogos a eliminar”. Assim sendo, a análise profunda e a seriedade ganham importância redobrada: “É dessa forma que vamos a assumir a responsabilidade de sermos o FC Porto, não temos nada a ganhar e tudo a perder, mas temos de olhar para os comportamentos do Académico de Viseu nos diferentes momentos do jogo e ver em quais estão as debilidades, que têm como todas as equipas do mundo”.

A disputar a 11.ª Final 4 da Taça da Liga em 16 edições, o FC Porto tem as lições bem estudadas para ser bem-sucedido. No imediato, “há um adversário e fazemos de tudo para vencer esse adversário. Este jogo com o Académico de Viseu foi preparado da mesma forma do que os jogos da Liga dos Campeões. É demonstrativo do respeito que temos para com o adversário”. A missão também é clara: “Teoricamente, sabemos que somos uma equipa mais forte do que o adversário. Apesar do respeito que temos, vamos fazer de tudo para passar a eliminatória e estar no sábado na final”. Parte da aprendizagem, resume-se com mudanças: “Não treinei penáltis. Das outras vezes treinei e perdemos”.

Sérgio Conceição deixou claro que encara com máxima seriedade a prova e afirmou também que esta ganha maior dimensão por ainda não ter sido conquistada: “A Taça da Liga tem evoluído de ano para ano, na minha opinião. Toda a gente quer ganhar, é mais um título que queremos ganhar. A nossa gasolina é diária. As equipas disputam esta competição como se do título de campeão se tratasse. Para nós, é um título importante porque não o temos no Museu. Para já, pensar no Viseu e a seu tempo no resto”.

Por fim, o técnico revelou que Zaidu “está muito bem, está a treinar normalmente à espera da convocatória agora, está disponível” e, questionado sobre a utilização de Gonçalo Borges na equipa B portista, explicou que “os jogadores que não são utilizados na equipa principal e que podem jogar na equipa B, vão lá. O João Marcelo e o Bernardo também jogaram. É bom para dar o ritmo aos jovens, eu e o Folha articulamos da melhor forma para terem ritmo competitivo”.