O não cumprimento de contratos de patrocínio estará na origem do desentendimento entre o organismo que tutela o futebol mundial e o comité responsável pela organização do Campeonato do Mundo de 2022.

De acordo com informações avançadas, esta sexta-feira, pelo Daily Mail, a relação entre as duas entidades atingiu o ponto “mais baixo” desde a divulgação do Qatar como país anfitrião, tendo inclusivamente sido cortados alguns dos canais de comunicação entre ambas.

A proibição da venda de bebidas alcoólicas nos estádios (e imediações), solicitada pela família real do país, é apontada como uma das questões mais sensíveis, estando ainda por definir os moldes da indemnização que terá que ser paga à Budweiser, um dos principais patrocinadores do evento.

Segundo o jornal britânico, a direção liderada por Gianni Infantino terá tentado, sem sucesso, contactar os organizadores do Campeonato do Mundo não tendo, até ao momento, obtido qualquer resposta.

Recorde-se que a decisão (de proibição de venda de bebidas alcoólicas), foi conhecida apenas dois dias antes do início da competição. No Qatar, o consumo de álcool é bastante restrito e a bebida pode ser consumida apenas em alguns hotéis da capital.

Durante o mundial, estes regulamentos foram aliviados, mas o álcool continua a não ser vendido em supermercados e os preços das bebidas podem alcançar valores muito elevados – um litro de cerveja chega a custar mais de 13 euros.

No início da competição, a marca norte-americana de cerveja, principal patrocinadora da prova, reagiu com algum sentido de humor, através de um tweet onde podia ser lido: “New Day, New Tweet. Winning Country gets the Buds. Who will get them?” / "Novo Dia, Novo Tweet. País vencedor recebe as Buds. Quem as vai receber?"

New Day, New Tweet. Winning Country gets the Buds. Who will get them? pic.twitter.com/Vv2YFxIZa1

— Budweiser (@Budweiser) November 19, 2022