André Villas-Boas marcou presença na 18.ª Conferência do Conselho da Europa dos Ministros do Desporto, evento que decorreu na Alfândega do Porto e em que participaram governantes de 50 países, 40 representantes nacionais e 50 jovens dirigentes de cada estado-membro da União Europeia. Durante o discurso, o presidente de “um clube eclético, com várias modalidades, que diariamente movimenta milhares de pessoas e atletas” declarou que “o desporto tem que ser pensado, discutido porque não pode perder a sua capacidade de ser uma das raízes-força de evolução do individuo e das sociedades”, pelo que “urge a ação e não o silêncio” e o FC Porto quer “fazer mais, ir às raízes e educar”. Disso são exemplos o Portal da Transparência e as ações de formação em match-fixing, em psicologia e sustentabilidade, em ética desportiva e na gestão das redes sociais que têm vindo a público nas últimas semanas.

“O FC Porto é um clube que não quer estar três anos sem ganhar o campeonato, passaram-se duas épocas” e “a exigência regressou em força”, por isso é que “os adeptos sentem essa ansiedade e têm-na demonstrado” no Dragão. Em declarações aos jornalistas à margem da Conferência do Conselho da Europa dos Ministros do Desporto, o presidente do FC Porto lembrou que “os adeptos são soberanos e assobiam quando têm de assobiar”, um fenómeno que “tem a ver com uma reeducação, com uma nova forma de estar” nas bancadas e com a qual “os jogadores já estão a pedir que se pare”.

Os defesas Martim Chelmik e Salvador Gomes, os médios João Abreu, Francisco Fernandes e Tiago Silva, e os avançados Tomás Peixoto, Vasco Sousa e Mateus Mide assinaram o primeiro contrato profissional com o FC Porto, mantendo-se assim vinculados ao clube.