António Costa considera que moção do Chega faz parte da competição dentro da oposição

António Costa considera que moção do Chega faz parte da competição dentro da oposição
| Política
Porto Canal / Agências

O primeiro-ministro considerou hoje que a moção de censura do Chega ao Governo representa um exercício de oportunidade na competição da oposição e acusou este partido de "vociferar muito" e nada propor para o país.

Esta posição foi transmitida por António Costa na abertura do debate da moção de censura do Chega ao Governo, na Assembleia da República.

O primeiro-ministro começou por observar que, em política, "nada é por acaso" e apontou que a moção de censura do Chega foi apresentada "no dia em que se iniciava o Congresso do PPD/PSD e marcada para o dia em que estava prevista uma interpelação do PCP".

"Ou seja, esta moção de censura mais do que dirigida ao Governo é um exercício de oportunidade na competição com os outros partidos da oposição", defendeu.

Para António Costa, a moção de censura é sobretudo dirigida a uma parte da oposição", numa alusão indireta à nova liderança do PSD.

"Como é próprio dos populistas, o Chega vocifera muito, mas nada propõe e nada resolve. Esta é uma distinção essencial entre nós. Os populistas alimentam-se dos problemas. Um Governo responsável, reconhece os problemas e age para os resolver", declarou o líder do executivo.

+ notícias: Política

PSD: Montenegro eleito novo presidente com 73% dos votos

O social-democrata Luís Montenegro foi hoje eleito 19.º presidente do PSD com 73% dos votos, vencendo as eleições diretas a Jorge Moreira de Silva, que alcançou apenas 27%, segundo os resultados provisórios anunciados pelo partido.

Governo e PS reúnem-se em breve sobre medidas de crescimento económico

Lisboa, 06 mai (Lusa) - O porta-voz do PS afirmou hoje que haverá em breve uma reunião com o Governo sobre medidas para o crescimento, mas frisou desde já que os socialistas votarão contra o novo "imposto sobre os pensionistas".

Austeridade: programa de rescisões poderá conter medida inconstitucional - jurista

Redação, 06 mai (Lusa) - O especialista em direito laboral Tiago Cortes disse hoje à Lusa que a constitucionalidade da medida que prevê a proibição do trabalhador do Estado que rescinde por mútuo acordo voltar a trabalhar na função Pública poderá estar em causa.