PS e PSD de Arouca solidários com famílias que se opõem ao fecho da escola de Bacelo
Porto Canal / Agências
Arouca, 27 jun (Lusa) - Os representantes do PS e PSD na Assembleia Municipal de Arouca, onde hoje mais de 80 cidadãos se manifestaram contra o fecho anunciado da Escola de Bacelo, admitiram que essa decisão constituiu uma surpresa e comprometeram-se a contestá-la.
O socialista José Artur Neves, que preside ao Executivo Municipal, afirmou que "é mentira e inaceitável que o ministro da Educação diga que vai fechar escolas com o acordo das autarquias, quando a Câmara de Arouca foi apanhada totalmente desprevenida" nesta situação.
Ainda no período antes da ordem do dia e em resposta à intervenção dos munícipes, o autarca socialista disse não concordar com o encerramento da escola da freguesia de Tropeço e garantiu que a Câmara "não vai providenciar o transporte das crianças" entre essa localidade e a de Rossas - onde se situa o polo escolar para onde o Governo prevê que sejam transferidos os alunos de Bacelo.
"O regulamento municipal para o transporte escolar já está pronto e não contempla essas deslocações", realça José Artur Neves.
Também da bancada do PS, Carlos Esteves disse-se "ao lado do povo" e sugeriu que na própria Assembleia Municipal fosse constituído um movimento de apoio à população de Tropeço.
Já da parte dos sociais-democratas, Artur Miller afirmou que "o PSD está disponível para aprovar uma moção de censura ao fecho da Escola de Bacelo", bem como a "todas as outras" que possam vir a incluir a lista dos estabelecimentos de ensino que o Ministério da Educação pretenda vir a encerrar futuramente no concelho
No período de resposta à intervenção dos munícipes, nenhum deputado da bancada do CDS comentou a situação.
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