Covid-19: Taxa de vacinação de reforço entre os mais velhos próxima dos 90%
Porto Canal com Lusa
Lisboa, 06 jan 2022 (Lusa) -- Quase 79 mil pessoas receberam na terça-feira a dose de reforço da vacina contra a covid-19 e a partir dos 70 anos o universo de vacinados com dose de reforço aproxima-se já dos 90%, segundo dados oficiais hoje divulgados.
De acordo com relatório de vacinação diário divulgado pela Direção-Geral da Saúde (DGS), na terça-feira foram administradas "95.553 inoculações de vacinas contra a covid-19 (esquema primário completo e reforço) e contra a gripe".
Portugal tem 8.707.787 pessoas com a vacinação primária completa e 3.109.134 com uma dose de reforço administrada, sendo que na terça-feira foram inoculadas com essa dose de reforço 78.750 pessoas.
No que diz respeito à distribuição de doses de reforço já administradas por faixa etária, os mais idosos aproximam-se de uma taxa de vacinação de 90%, com as pessoas com 80 ou mais anos com uma taxa de 89% (585.361 pessoas vacinadas) e com os que têm entre 70 e 79 anos com uma taxa de vacinação de 88% (852.022 vacinados).
Entre os 60 e 69 anos há 71% de vacinados (890.811 pessoas) e entre os 50 e os 59 anos a taxa de vacinação com uma dose de reforço é significativamente mais baixa, fixando-se nos 33% (464.321 pessoas).
Já no que diz respeito às crianças entre os 5 e 11 anos são já 95.857 as que têm a vacinação iniciada.
Entre 06 e 09 de janeiro decorre durante as manhãs um período exclusivo de vacinação desta faixa etária. As tardes estão reservadas para professores e outros trabalhadores da comunidade escolar.
No que diz respeito à gripe já foram administradas 2.455.902 vacinas, das quais 12.362 foram administradas na terça-feira.
A covid-19 provocou 5.456.207 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 19.029 pessoas e foram contabilizados 1.499.976 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde de hoje.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em diversos países.
Uma nova variante, a Ómicron, considerada preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 110 países, sendo dominante em Portugal.
IMA // ZO
Lusa/fim