Regulador europeu aprova vacina da Moderna para crianças dos 12 aos 17 anos

Regulador europeu aprova vacina da Moderna para crianças dos 12 aos 17 anos
| Política
Porto Canal com Lusa

A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) aprovou hoje o uso da vacina anticovid-19 da Moderna para crianças dos 12 aos 17 anos na União Europeia (UE), sendo o segundo fármaco aprovado pelo regulador europeu para esta faixa etária.

Em comunicado, a EMA informa que o seu comité de medicamentos humanos "recomendou a concessão de uma extensão de indicação para a vacina Spikevax Covid-19 [nome comercial da vacina da Moderna] para incluir a utilização em crianças com idades entre os 12 e os 17 anos".

Esta vacina está já desde janeiro deste ano para adultos pelo regulador da UE e torna-se agora a segunda vacina anticovid-19 aprovada pela EMA para crianças dos 12 aos 17 anos, depois de a agência ter dado aval semelhante ao fármaco da Pfizer/BioNTech em maio passado.

"A utilização da vacina Spikevax em crianças dos 12 aos 17 anos de idade será a mesma que em pessoas com 18 ou mais anos de idade. É administrada como duas injeções nos músculos da parte superior do braço, com quatro semanas de intervalo", explica a EMA.

O regulador europeu indica ainda que "os efeitos da Spikevax foram investigados num estudo envolvendo 3.732 crianças dos 12 aos 17 anos de idade", que revelou que esta vacina "produziu uma resposta de anticorpos comparável [...] à observada em adultos jovens dos 18 aos 25 anos".

+ notícias: Política

PSD: Montenegro eleito novo presidente com 73% dos votos

O social-democrata Luís Montenegro foi hoje eleito 19.º presidente do PSD com 73% dos votos, vencendo as eleições diretas a Jorge Moreira de Silva, que alcançou apenas 27%, segundo os resultados provisórios anunciados pelo partido.

Governo e PS reúnem-se em breve sobre medidas de crescimento económico

Lisboa, 06 mai (Lusa) - O porta-voz do PS afirmou hoje que haverá em breve uma reunião com o Governo sobre medidas para o crescimento, mas frisou desde já que os socialistas votarão contra o novo "imposto sobre os pensionistas".

Austeridade: programa de rescisões poderá conter medida inconstitucional - jurista

Redação, 06 mai (Lusa) - O especialista em direito laboral Tiago Cortes disse hoje à Lusa que a constitucionalidade da medida que prevê a proibição do trabalhador do Estado que rescinde por mútuo acordo voltar a trabalhar na função Pública poderá estar em causa.