BE acusa Passos Coelho de ser "insensível" e "cruel" para com os portugueses

| Política
Porto Canal / Agências

Lisboa, 15 abr (Lusa) - O Bloco de Esquerda (BE) acusou hoje o primeiro-ministro de "insensibilidade social" por se "recusar a aceitar" que a pobreza de "dois milhões de portugueses" ser uma "consequência direta" da austeridade.

"Esta entrevista revela um primeiro-ministro insensível, cruel, não preocupado com o futuro e bem-estar da sua população, mas também um primeiro-ministro agarrado ao poder", declarou a deputada bloquista Mariana Mortágua, que comentava no parlamento a entrevista desta noite de Pedro Passos Coelho dada à SIC.

O governante, diz a deputada do Bloco, "recusa a aceitar que a pobreza é a consequência direta das políticas de austeridade".

"Recusa-se a aceitar as consequências das suas políticas, mas diz mais: diz que quer impor um teto aos apoios que o Estado pode dar a estes pobres", alerta Mariana Mortágua.

"O primeiro-ministro veio revelar nesta entrevista que o Governo vai seguir neste momento pré-eleitoral para as europeias a mesma estratégia que seguiu para as eleições [legislativas] de 2011: diz que vai cortar nas gorduras excessivas do Estado quando na verdade sabemos que corta salários e pensões", advogou ainda a parlamentar do Bloco.

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