Mais de 300 reclusas evadiram-se da prisão no Chile após forte sismo

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Porto Canal / Agências

Santiago de Chile, 02 abr (Lusa) - O Governo Chile anunciou ter ordenado ao Exército para patrulhar, com a polícia, as ruas de Iquique, onde mais de 300 reclusas se evadiram da prisão, aproveitando o sismo de 8,2 na escala de Richter que sacudiu, na terça-feira, o norte do país.

A retirada da população que vive na orla costeira do Chile - decretada poucos minutos depois do sismo na sequência do alerta de tsunami - manter-se-á até que o Serviço Hidrográfico e Oceanográfico da Marinha (SHOA) confirme que não há risco de perigo, anunciou o ministro do Interior chileno, citado pela Efe.

Rodrigo Peñailillo afirmou que, face à fuga massiva de reclusas da prisão de Iquique, as autoridades decidiram destacar aproximadamente 300 militares, os quais, em coordenação com a polícia, ficaram responsáveis por manter a segurança naquela cidade, onde nas próximas horas são esperados centenas de efetivos das forças especiais da polícia para assegurar a manutenção da desordem e evitar eventuais saques.

A Polícia de Investigação (PDI) informou, através da sua conta no Twitter, da detenção de pelo menos 16 das mulheres que se evadiram do estabelecimento prisional feminino de Iquique.

As autoridades não especificaram, até ao momento, que danos se terão registado na prisão, de modo a facilitar a fuga das reclusas.

O ministro indicou ainda não haver informações oficiais relativas à ocorrência de saques em Iquique, assegurando que o Governo e a polícia estão a avaliar de forma contínua a situação.

Contudo, na localidade vizinha de Alto Hospicio, foram registados saques em casas que se encontravam vazias, dada a ordem de evacuação, indicou o presidente da câmara, Ramón Galleguillos, em declarações à imprensa local, citadas pela agência Efe.

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