Covid-19: Queima das Fitas de Coimbra adiada para outubro

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Porto Canal com Lusa

Coimbra, 19 mar 2020 (Lusa) - A Queima das Fitas de Coimbra, prevista para maio, foi adiada para outubro face à pandemia de Covid-19, anunciou hoje a Associação Académica de Coimbra (AAC).

"A Associação Académica de Coimbra, em conjunto com o Conselho de Veteranos de Coimbra, decidiu adiar a realização da Queima das Fitas 2020 para outubro", informou a direção-geral da AAC, em nota de imprensa enviada à agência Lusa.

A decisão é tomada face à pandemia de Covid-19.

A Queima das Fitas vai realizar-se na habitual época da Latada, substituindo-se "uma festa pela outra", disse à agência Lusa o presidente da AAC, Daniel Azenha.

Segundo o dirigente estudantil, está previsto que o evento tenha à mesma oito dias de festa e que estejam incluídos na Queima das Fitas algumas das atividades associadas à Festa das Latas.

"O objetivo é que se faça a Queima das Fitas e o momento dos finalistas, mas também o momento em que os estudantes entram na academia", explicou.

De acordo com Daniel Azenha, como a Queima das Fitas ainda não tinha qualquer contrato finalizado com artistas para a edição de maio "não houve qualquer problema relativamente ao cancelamento" de concertos já agendados e os fornecedores "também foram sensíveis e não houve aí qualquer problema".

Para outubro, o orçamento "será diferente", face a uma menor capacidade financeira da AAC, que deixa de contar com a Queima das Fitas em maio, uma importante fonte de financiamento da casa e das suas secções culturais e desportivas.

"Este não é um tempo para festividades", realçou Daniel Azenha, esperando que os estudantes possam terminar o seu ano letivo sem saírem prejudicados.

Na nota de imprensa, a AAC recorda ainda que a Queima das Fitas de Coimbra não tem qualquer interrupção desde o final da década de 1960, aquando da crise académica de 1969.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, infetou mais de 210 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 8.750 morreram.

O surto começou na China, em dezembro de 2019, e espalhou-se já por 173 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) elevou na quarta-feira o número de casos confirmados de infeção para 642, mais 194 do que na terça-feira. O número de mortos no país subiu para dois.

Portugal encontra-se em estado de emergência desde as 00:00 de hoje.

JGA // SSS

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