Levantamento de património de 60 paróquias de Viseu pronto até final do verão

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Porto Canal / Agências

Viseu, 19 mar (Lusa) -- A Diocese de Viseu espera ter pronto até ao final do verão o levantamento no terreno do património existente em seis dezenas de paróquias da área de intervenção da Associação de Desenvolvimento Dão Lafões e Alto Paiva (ADDLAP).

O levantamento começou a ser feito em maio de 2012, no âmbito de uma candidatura apresentada à ADDLAP, que abrange áreas dos concelhos de Viseu, Oliveira de Frades, Vouzela, Vila Nova de Paiva e S. Pedro do Sul.

A coordenadora do Departamento dos Bens Culturais da Diocese de Viseu, Fátima Eusébio, explicou hoje, em conferência de imprensa, que este levantamento é fundamental para outras iniciativas a desenvolver no futuro.

"Sem conhecermos o que temos, é muito difícil fazer uma programação futura", seja numa perspetiva religiosa ou de atratividade de pessoas ao território, considerou.

Segundo Fátima Eusébio, este levantamento vai mais longe do que os que têm sido feitos noutras dioceses.

"Inventariamos tudo o que tenha valor patrimonial. Fazemos inventário não só do edifício, mas também da sua envolvente, das alminhas, dos cruzeiros, das festas que existem", exemplificou.

As informações vão depois sendo introduzidas numa base de dados, "que vai ser fundamental para a gestão do património", porque "permite ter um manancial de informação", como a cronologia, o estado de conservação e a função de cada uma das peças.

"É um trabalho imenso, que estamos com dificuldades de concretizar em tão pouco tempo", admitiu, contando que, por exemplo, só para Oliveira de Frades já foram criadas três mil fichas nesta base de dados.

Fátima Eusébio estima que esteja feito "60 a 70% do levantamento no terreno", estando a maior parte da informação já introduzida nas fichas.

Este levantamento representa um investimento total de 150 mil euros, sendo 40% suportados pela diocese e 60% disponibilizados no âmbito da candidatura aprovada pela ADDLAP.

O presidente da ADDLAP, João Paulo Gouveia, considerou que "este projeto exprime uma das facetas mais importantes do espírito e da estratégia" da associação, que é "valorizar os recursos do território e usá-los como um ativo para a economia, o turismo e o emprego".

"O património religioso local das nossas freguesias é um ativo que deve ser protegido, conhecido e valorizado no turismo e na cultura", sublinhou.

AMF // SSS

Lusa/fim

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