Centro Hospitalar do Algarve abre inquérito a recém-nascido que morreu após transferência de grávida

| País
Porto Canal com Lusa

Lisboa, 07 ago 2019 (Lusa) -- O Centro Hospitalar do Algarve decidiu abrir um inquérito para averiguar o caso do recém-nascido que morreu depois de a mãe ter sido transferida para o hospital Amadora-Sintra, unidade que também abriu uma averiguação.

Entretanto, fonte oficial do Ministério da Saúde disse à agência Lusa que continua a "acompanhar a situação junto dos hospitais, aguardando os resultados das diligências de averiguação em curso".

Numa declaração enviada à Lusa, o conselho de administração do Centro Hospitalar do Algarve indicou que "irá abrir um processo de inquérito", cujas conclusões eram enviadas depois para as "entidades competentes".

A grávida, de 32 semanas de gestação, foi transferida de Faro para o Amadora-Sintra em 02 de agosto, sem que ainda estejam explicitadas oficialmente as razões da transferência.

Numa resposta à Lusa, o hospital Amadora-Sintra refere que a grávida foi "prontamente assistida" e teve "todos os cuidados de saúde considerados necessários".

O Correio da Manhã noticiou hoje a morte do bebé, referindo que a grávida foi transferida do hospital de Faro por insuficiência de meios face à sua condição clínica.

Fontes ligadas ao caso confirmaram ainda à agência Lusa que a grávida apresentava um quadro de pré-eclâmpsia, que se traduz em hipertensão na gravidez, e de descolamento da placenta.

ARP // JMR

Lusa/fim

+ notícias: País

PSP apreende mais de seis mil munições em operação nacional

Mais de seis mil munições e duas armas de fogo foram apreendidas numa operação nacional da PSP para fiscalizar o funcionamento e segurança dos complexos, carreiras e campos de tiro para a prática recreativa, anunciou a corporação.

FC Porto vai ter jogo difícil frente a Belenenses moralizado afirma Paulo Fonseca

O treinador do FC Porto, Paulo Fonseca, disse hoje que espera um jogo difícil em casa do Belenenses, para a 9.ª jornada da Liga de futebol, dado que clube "vem de uma série de resultados positivos".

Proteção Civil desconhece outras vítimas fora da lista das 64 de acordo com os critérios definidos para registar os mortos dos incêndios na região centro

A Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) disse hoje desconhecer a existência de qualquer vítima, além das 64 confirmadas pelas autoridades, que encaixe nos critérios definidos para registar os mortos dos incêndios na região centro.