Governo privatiza resíduos urbanos portugueses
Porto Canal
Cerca de 174 municípios e 6,4 milhões de habitantes vão ser abrangidos por esta nova privatização, onde as principais áreas de actuação focam-se na recolha indiferenciada e selectiva de resíduos, na triagem, tratamento e encaminhamento dos resíduos para valorização.
Mais que privatizar empresas o Governo está a privatizar pessoas, cerca de dois mil trabalhadores das empresas englobadas na EGF vão possivelmente passar para o sector privado. Em 2012 a EGF teve um volume de negócios de 157 milhões de euros onde obteve um lucro de 15 milhões de euros. Todas as ofertas vinculadas e finais devem passar pelas mãos do ministro do Ambiente, Moreira da Silva; nomes como a Mota-Engil, as brasileiras Solvie e Odebrecht e as chinesas Beijing Enterprises encontram-se no topo da lista como principais compradores.
O valor da privatização ainda não foi avançado mas o ministro garante que a estimativa de 200 milhões de euros de encaixe financeiro será ultrapassada. O ministro garante também que com esta privatização as tarifas cobradas aos consumidores serão em média 20% mais baixas do que as actuais.
Pedro Passos Coelho já privatizou seis empresas nacionais, a EDP, a REN, o BPN, a ANA, os CTT e a Caixa de Seguros.