Combustíveis: APED diz que está em "contacto direto" com o Governo

| Política
Porto Canal com Lusa

Lisboa, 17 abr (Lusa) - O diretor-geral da Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) disse hoje à Lusa que a entidade está "em contacto direto" com o Governo sobre os efeitos da greve dos motoristas de matérias perigosas.

"As empresas do setor de distribuição não estão a ter impacto, para já, no normal funcionamento das lojas, dos 'hipers', está tudo a funcionar normalmente", disse Gonçalo Lobo Xavier, à margem da conferência do barómetro de vendas da APED.

No entanto, "há perturbações nos nossos associados que têm distribuição de combustíveis, bombas de gasolina, e é público que estamos a ter problemas", prosseguiu o diretor-geral.

"Temos já bastantes postos de abastecimento fechados em virtude desta greve", apontou Gonçalo Lobo Xavier, sem referir o nome do associado.

De acordo com fontes ligadas ao processo, os cerca de 180 postos do grupo Os Mosqueteiros estarão sem combustível devido à paralisação.

"Temos estado a trabalhar com o Governo, naturalmente a APED está a prestar informações e a prestar o auxílio" que pode dar, disse o responsável, que apelou ao bom senso e que nesta greve não seja ultrapassado o limite do razoável.

"É evidente que é importante que prevaleça o bom senso", disse, sublinhando: "Estamos em contacto direto com o Governo".

O diretor-geral da APED afirmou que a associação tem tido a indicação de que há perturbações no cumprimento dos serviços mínimos, nomeadamente a norte do país.

"Temos tido informação, é preciso assegurar que os serviços mínimos sejam cumpridos, temos tido algumas informações" de que tem havido piquetes a impedir o normal funcionamento de saída dos transportes de combustível, afirmou.

As vendas de combustíveis dos associados da APED no ano passado subiram 4,7% para mais de 3,6 mil milhões de euros, de acordo com o barómetro hoje apresentado.

ALU // CSJ

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